O Governo do Estado criou um novo programa para proteger as abelhas nativas sem ferrão e ampliar a educação ambiental no Estado.
A Portaria Conjunta Seama/Iema nº 004-R, publicada nesta terça-feira (2), institui o “Na Trilha das Meliponas: Conhecendo para Preservar as Abelhas Nativas Capixabas”, que passa a funcionar dentro das Unidades de Conservação capixabas.
O programa prevê:
– a instalação de trilhas exclusivas para atividades de preservação;
– a implantação de colmeias de espécies nativas;
– a oferta de ações educativas para visitantes;
– a realização de pesquisas científicas voltadas à biologia e à ecologia das abelhas;
– o incentivo à meliponicultura como prática sustentável.
As trilhas também vão receber colmeias oriundas de resgates de fauna ou apreensões em operações de fiscalização e servirão como locais adequados para recuperação e reprodução dessas abelhas.
Além disso, vão contribuir para a formação de um banco genético de espécies nativas, reforçando a conservação no longo prazo.
A coordenação e a execução técnica ficarão sob responsabilidade do Iema e o órgão também vai capacitar servidores, gestores e monitores ambientais.
As ações incluem visitas guiadas, oficinas de meliponicultura e produção de materiais educativos.
A portaria libera pesquisas científicas nas trilhas, desde que autorizadas pelo Iema e pelos gestores das Unidades de Conservação.
Os estudos poderão abordar manejo, comportamento, ecologia, genética e avaliação de subprodutos.
É proibida a retirada das colmeias de seus locais originais. O programa poderá ser financiado com recursos das próprias Unidades de Conservação.
O finacimaneot pode ser também a partir de verbas da Seama e do Iema, fundos ambientais, condicionantes de licenciamento e doações e outras fontes previstas em lei.
Para o secretário de Estado do Meio Ambiente, Felipe Rigoni, proteger as abelhas nativas é essencial para manter os ecossistemas do Espírito Santo.
Segundo ele, elas sustentam nossos ecossistemas, garantem a regeneração das florestas e nos conectam ao conhecimento tradicional e científico.
Destaca também que este programa fortalece a conservação da biodiversidade e aproxima a sociedade de um dos grupos mais importantes da natureza.
Ele diz que é justamente essas abelhas que mantêm vivas as próprias Unidades de Conservação, assegurando a polinização das espécies nativas.
“A continuidade dos ciclos ecológicos e a resiliência das áreas protegidas frente às pressões ambientais”, enfatiza.
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