Por medida de segurança a direção de uma escola pública de Iúna, na Região do Caparaó, suspendeu as aulas na sexta-feira (10) após circularem em grupos de whatsapp notícias sobre massacre na unidade de ensino.
Após levantamento da direção da escola e dos policiais ficou constatado que as mensagens eram falsas, no entanto, a notícia causou alvoroço e muitos pais, desesperados, foram à escola pegar os filhos. O Conselho Tutelar foi acionado e acompanhou dois alunos, que teriam propagado as mensagens, até a Delegacia de Polícia.
De acordo com a PM, pela manhã a equipe recebeu chamado do coordenador da escola Henrique Coutinho, que afirmou que vários alunos estavam aflitos com as mensagens. Além do massacre, havia também notícia de confronto entre policiais e traficantes no bairro Quilombo.
Um estudante ouvido pela polícia afirmou que foi adicionado a um grupo de Whatsapp que não conhecia e que, neste grupo, enquanto esperava o ônibus, teria visto duas mensagens de visualização única às 5h30, ambas com a logomarca da escola.
Uma mensagem afirmava que não haveria aula devido reunião de classe. Já a outra tinha os seguintes dizeres: “senhores pais, informamos que hoje não haverá aulas pois irá ocorrer um massacre as 15h30”.
O aluno afirmou que assim que recebeu a mensagem, fez um print e saiu do grupo. Depois, ele mostrou o print aos colegas para saber se eles também receberam, só que ninguém havia recebido.
No entanto, a notícia se espalhou e começou a causar alvoroço. Alguns pais foram à escola e pegaram seus filhos. Enquanto a guarnição estava na unidade, vários pais chegaram desesperados para buscar os alunos.
A polícia orientou ao coordenador que fizesse contato com o diretor da escola e suspendesse as aulas por motivo de segurança, o que foi acatado. Uma equipe da PM permaneceu em frente à unidade até que todos os alunos voltassem em segurança para casa.
Na parte da tarde, a PM voltou a ser chamada à escola. O diretor da unidade informou à equipe que conseguiu identificar os alunos que divulgaram a notícia.
Um dos rapazes confirmou que fez a imagem da logomarca da escola com os dizeres de que não haveria aula, no entanto, os dois afirmam que não sabem sobre a origem da outra mensagem que relatava sobre o suposto massacre na escola.
Os aparelhos celulares foram apreendidos e entregues na delegacia. A polícia investiga o fato.