Como parte do conteúdo das disciplinas de Geografia e Matemática, as escolas estaduais de Dores do Rio Preto, Pedro de Alcântara Galvêas, localizada no distrito de Pedra Menina, e a Escola São José, na região do Caparaó, estão desenvolvendo atividades conjuntas de monitoramento das chuvas, temperatura, amplitude térmica e umidade relativa do ar.
O monitoramento da pluviosidade (precipitação) e temperatura são realizados diariamente pelos estudantes e/ou pelos professores. No final de cada mês, são produzidos climogramas em ambas as unidades escolares.
A ação é coordenada pelos professores Luiz Henrique Vieira, Mariana Vilhena, Marcelo Souza, Calvet Ramos Elias e Noêmia Divina, que mensalmente promovem várias atividades para efetivar o trabalho proposto.
Entre elas oficinas, climogramas, debates de vídeos, análise de previsão do tempo e discussão de diversos elementos relacionados à climatologia, mudanças climáticas, meteorologia, uso e ocupação do solo, entre outros.
O professor Luiz Henrique Vieira diz que os valores monitorados entre os meses de maio a outubro de 2021 mostrou notórias diferenças pluviométricas das localidades, e que a temperatura não teve tanta oscilação.
Luiz Henrique enfatiza que esse fato chamou muita atenção de todos, lembrando que vários fatores e condicionantes explicam tal dicotomia como, por exemplo, a altitude e a presença do Parque Nacional do Caparaó, que tem boa parte de seu território dentro do município.
“A Escola São José está nas suas proximidades. Na sede, a estação está a 796 metros de altitude em relação ao nível do mar e, em Pedra Menina, aproximadamente 997 metros”, explicou o professor.