A Secretaria de Estado do Turismo (Setur), por meio da Gerência de Gestão do Turismo (Gestur), lançou nesta terça-feira (27) a nova edição do Mapa do Turismo 2025, instrumento estratégico de planejamento e fortalecimento do setor turístico no Espírito Santo.
A nova versão do mapa conta com a adesão de 70 municípios capixabas, representando 90% de participação e abrangendo todas as dez Regiões Turísticas do Estado.
O Mapa do Turismo Brasileiro é uma iniciativa do Ministério do Turismo (MTur) e visa organizar e fomentar o turismo regional, permitindo que os municípios incluídos tenham acesso a programas federais nas áreas de promoção, infraestrutura e qualificação profissional.
A participação no Mapa é um dos requisitos para captação de recursos e adesão a políticas públicas voltadas ao setor.
Uma das novidades da edição 2025 é o retorno da Região Doce Terra Morena, que volta a integrar o Mapa com todos os seus cinco municípios: Montanha, Mucurici, Pedro Canário, Pinheiros e Ponto Belo.
Também foram reintegrados Jerônimo Monteiro (Região Caparaó Capixaba), Rio Bananal (Região do Verde e das Águas) e Barra de São Francisco (Região Caminhos do Café, Pedras e Cachoeiras).
Houve ainda uma redução no número de municípios fora do Mapa, que caiu de 11, em 2024, para oito neste ano.
Permanecem de fora: Conceição do Castelo, Marechal Floriano, Presidente Kennedy, Alto Rio Novo, São Domingos do Norte, Vila Valério, Vila Pavão e Água Doce do Norte.
O secretário de Estado do Turismo, Victor Coelho, destacou a importância da ferramenta:
“O Mapa do Turismo é uma ferramenta estratégica fundamental para que possamos avançar com inteligência e planejamento, valorizando cada região do nosso estado e promovendo oportunidades. Com 70 municípios integrados, fortalecemos ainda mais as políticas públicas voltadas ao turismo no Espírito Santo, garantindo que mais cidades estejam aptas a receber investimentos, qualificação e estrutura.”
Nova categorização dos municípios
A edição 2025 traz uma nova forma de classificação das cidades participantes, em consonância com a Nova Lei Geral do Turismo e com o Plano Nacional do Turismo 2024–2027. As antigas categorias A, B, C, D e E foram substituídas por três grupos:
- Municípios turísticos: que concentram os maiores fluxos de visitantes e dispõem de atrativos e serviços consolidados (equivalentes às antigas categorias A e B);
- Municípios com oferta turística complementar: que agregam à experiência regional com atrativos e serviços relevantes (equivalentes às antigas categorias C e D);
- Municípios de apoio ao turismo: com pouco ou nenhum fluxo turístico, mas que prestam apoio logístico, de mão de obra ou serviços a municípios vizinhos com maior atratividade (antiga categoria E).
Embora os nomes tenham mudado, a forma de participação e os critérios para acesso a recursos federais permanecem os mesmos. O Mapa do Turismo continua sendo a principal referência para o direcionamento de políticas públicas e de investimentos federais no setor.
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