sex 5/dezembro/2025 07:11
Capa
Geral
Cachoeiro
Política
Oportunidade
Saúde
Educação
Economia
Agro
Segurança
Turismo
Esporte
DiaaDiaTV
Publ. Legal
Mundo Pet
Cultura

Estado lança Mulher Segura, tecnologia para proteger vítimas de violência

Homens que respondem por violência doméstica poderão ser obrigados pela Justiça a usar tornozeleira eletrônica.
Foto Ilustrativa. Secretaria de Justiça do Paraná - Agência Brasil

O Governo do Espírito Santo implantou o Programa Mulher Segura, que será colocado em prática gradualmente. Ele é uma iniciativa que reúne várias secretarias e órgãos do Estado para fortalecer a proteção de mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

Um Grupo de Trabalho permanente, com representantes do Judiciário, Ministério Público e secretarias estaduais, também acompanha o programa e propõe melhorias.

O projeto combina ações sociais, atendimento especializado e o uso de tecnologias de monitoramento eletrônico para aumentar a segurança das vítimas.

A primeira fase do Mulher Segura será implantado na Grande Vitória em um município a cada mês. (Vitória, Serra, Vila Velha, Cariacica, Viana e Guarapari)

A segunda fase do programa prevê a ampliação para o interior do Estado, considerando a qualidade do sinal de GPS e telefonia, o tamanho do município e a estrutura da Central para atender novas demandas.

Como funciona o programa

O Mulher Segura integra o trabalho das Secretarias de Estado da Justiça (Sejus), Segurança Pública (Sesp) e das Mulheres (Sesm).

Também participam o Tribunal de Justiça, o Ministério Público e as polícias Militar, Civil e Penal.

O programa é composto por quatro frentes principais:

Monitoramento eletrônico de agressores

Homens que respondem por violência doméstica poderão ser obrigados pela Justiça a usar tornozeleira eletrônica.

O equipamento se conecta ao celular da vítima e cria áreas de segurança que o agressor não pode ultrapassar.

Patrulha Maria da Penha

Mulheres atendidas pelo programa recebem visitas periódicas da Patrulha Maria da Penha, que faz acompanhamento preventivo e tranquilizador.

Grupos reflexivos

Agressores monitorados podem ser encaminhados ao projeto Homem que é Homem, da Polícia Civil, que promove encontros para reflexão e mudança de comportamento.

Atendimento especializado

As mulheres têm acesso ao Centro Margaridas, à Casa Abrigo Estadual e a atendimento psicológico, social e jurídico.

Como funciona o monitoramento eletrônico

O sistema combina dois equipamentos:

– Tornozeleira eletrônica (agressor);

– Unidade Portátil de Rastreamento – UPR (vítima), um smartphone em modo seguro.

Os dispositivos funcionam de forma integrada. Quando a Justiça determina o monitoramento, a Sejus instala a tornozeleira no autor da violência e a Polícia Civil entrega o smartphone à vítima, com orientações de segurança.

Depois disso, o sistema cria dois tipos de áreas:

Zona Amarela — área de advertência

Se o agressor se aproximar do limite de segurança, a Central de Monitoramento recebe um alerta e acompanha o deslocamento em tempo real.

Zona Vermelha — área de exclusão

Se o agressor entrar nessa área proibida:

– a tornozeleira vibra continuamente;

– o celular da vítima emite alerta sonoro e vibratório;

– a localização do agressor aparece na tela do smartphone;

– o monitorado recebe mensagens de SMS e WhatsApp;

– a Central aciona a Polícia Militar se ele não obedecer às ordens.

A vítima também conta com o botão “PRECISO DE AJUDA”. Ao pressioná-lo por três segundos, o telefone entra em modo de alerta e começa a gravar áudio e vídeo automaticamente, enviando o aviso para a Central.

Quem monitora?

O Estado criou uma Central de Monitoramento Eletrônico, formada por policiais penais treinados exclusivamente para acompanhar casos da Lei Maria da Penha.

A operação é compartilhada com:

– Gerência de Proteção à Mulher (SESP) – acompanha a situação da vítima;

– CIODES – direciona viaturas em caso de emergência;

Polícia Militar – atende as ocorrências e aciona a Patrulha Maria da Penha;

Polícia Civil – entrega o smartphone e formaliza os procedimentos;

Centro Margaridas e Casa Abrigo – acolhem e apoiam psicossocialmente as vítimas;

👉 Receba as notícias mais importantes do dia direto no seu WhatsApp!
Clique aqui para entrar no grupo agora mesmo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leitores também comentam…
cachoeiro-prefeitura-obras-etelvina-vivácqua-

Avenida Etelvina Vivácqua será fechada no fim de semana para obra de drenagem

onibus-transcol-terminal

Rodoviários anunciam greve do Transcol para terça (9). Motivo é salarial

muniz-freire-temporal-03-12-2025

Mais uma vez chuva intensa provoca danos em Muniz Freire

corrente-do-bem-pedal-solitario-natal2-2025

Pedal Solidário busca brinquedos para 400 crianças em Cachoeiro

ministros-alexandre-padilha-fernando-haddad

Brasil lança teleatendimento para conter impactos do vício em apostas on-line

terminal-portuario-de-vila-velha-tvv-

Exportações de rochas capixabas despencam após tarifas dos EUA

cachoeira-da-fumaca

Iema abre inscrições para voluntários na Cachoeira da Fumaça

seag-tilapia

Produção de peixes cresce 73% no ES

Leia mais