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Evangélico de Cachoeiro realiza procedimento oncológico inédito no Brasil

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Anete Lacerda

O Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim (Heci) realizou a primeira radioablação no pâncreas para tratamento de insulinoma, um tumor que faz com que as células do pâncreas produzam insulina em alta quantidade, levando a diversos episódios diários de hipoglicemia.

A paciente submetida a essa técnica foi uma mulher de 37 anos com um tumor, de aproximadamente 1 cm, no corpo do pâncreas, que recebeu alta hospitalar 18 horas após o término do procedimento.

A novidade é que esse procedimento nunca havia sido realizado para tratamento de insulinoma antes no Brasil, garante o médico cirurgião do aparelho digestivo Dr. Rogério Dardengo, que assegura que poucos casos foram realizados no mundo.

“Este é um procedimento minimamente invasivo, com uma recuperação muito mais rápida. Isso significa que o paciente não vai ocupar um leito de UTI e nem ficar vários dias internado”, complementa o Dr. Dardengo.

Devido ao risco da hipoglicemia, além da preocupação com a técnica do procedimento em si, a equipe teve que se atentar para esse problema grave que a paciente apresentava, mesmo estando em jejum há apenas 2h.

O procedimento, realizado no centro cirúrgico do Heci, durou cerca de duas horas. Participaram um médico cirurgião do aparelho digestivo, um cirurgião oncológico, um anestesista e um instrumentador.

O trabalho foi concluído com sucesso e comemorado pelos profissionais, entre eles o médico cirurgião Dr. Rogério Dardengo, que coordenou a intervenção.

 

 

Foi utilizado para guiar o procedimento um aparelho de ultrassom de alta tecnologia. “A associação de métodos de imagem (ressonância magnética pré-operatória e ultrassonografia transoperatória) ajudou a detectar melhor o nódulo no pâncreas e a aperfeiçoar a técnica”- disse o médico.

“A agulha de radiofrequência utiliza ondas de rádio de alta energia para aquecer e destruir as células do tumor. Na paciente em questão, após inserir a agulha no centro do tumor, uma corrente elétrica foi liberada por cerca de dez minutos, destruindo o insulinoma e causando danos mínimos aos tecidos saudáveis. Durante a cirurgia, também tivemos de dosar a glicemia a cada quinze minutos para evitar hipoglicemia grave.”

Benefícios da técnica

A técnica de ablação, porém, não é indicada para todos os tamanhos de tumores. “Não é um procedimento que substitui a cirurgia em todos os casos”, adverte. Estamos contribuindo para o desenvolvimento científico em âmbito nacional e criando embasamento técnico para que mais centros especializados possam no futuro estar dispondo dessa técnica aos seus pacientes.

 

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