Economia

Excesso de carros no porto atrapalha exportações de rochas no ES, afirma liderança do setor

O setor de rochas ornamentais do Espírito Santo, que lidera as exportações, está enfrentando um novo desafio para se manter no topo dos que mais vendem para o exterior.

O aumento do volume de importação de automóveis pelo Porto de Vitória, especialmente carros elétricos da China, está lotando os pátios do porto e, com isso, o processo de embarque dos contêineres de rocha e café ficou mais lento.

O presidente do Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas), Tales Machado, expressou sua preocupação em recente entrevista, destacando como a situação tem prejudicado as operações de exportação.

“O Espírito Santo não possui um porto de águas profundas para receber grandes navios, o que nos deixa dependentes da cabotagem. Com o aumento na movimentação de carros elétricos, o porto ficou mais lento, o que resulta em maiores tempos de operação. O que antes levava cerca de 50 horas agora está levando mais de 100 horas para que um navio entre e seja liberado,” explicou Tales Machado.

Do Espírito Santo, os contéineres são levados em navio menores até os portos do Rio de Janeiro e São Paulo e de lá seguem em grandes embarcações para o exterior.

Tales ressalta que “ninguém é contra a importação de veículos, mas a autoridade portuária precisa equilibrar as necessidades de todos os setores”.

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Ele lembrou que no passado, os carros importados eram desembarcados no lado de Vitória, onde cegonhas aguardavam para transportá-los. “Agora, o porto está lotado de carros estacionados, o que gera receita, mas o porto deveria ser um fator de desenvolvimento para todos”. afirmou.

Soluções em vista

Machado mencionou a chegada do porto da Imetame, em Aracruz, no norte do Estado, previsto para começar a operar no final do próximo ano, como uma solução potencial para esses problemas.

“O porto da Imetame está sendo construído com a capacidade de operar grandes navios, o que resolveria muitos dos nossos problemas logísticos”, afirmou.

Além disso, o presidente do Centrorochas acredita que o Porto Central também pode ser uma solução viável, embora ainda esteja em busca de investidores para viabilizar plenamente suas operações.

Redação Dia a Dia

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