O julgamento de João Vitor Brito Silva, de 24 anos, e Beatriz Gazoni de Azevedo, de 20 anos, acusados de matar o motorista de aplicativo e ciclista Duramir Monteiro Silva, de 56 anos, será nesta quinta-feira (21), às 9h, no Fórum de Cachoeiro de Itapemirim.
O caso teve grande repercussão na época. Duramir, pai de João Vitor, foi morto a facadas na noite de 28 de junho de 2022, em Cachoeiro. Segundo a acusação, João Vitor e Beatriz planejaram o crime e o executaram juntos.
Após o assassinato, o corpo da vítima foi levado para uma propriedade rural em Estrela do Norte, interior de Castelo, onde foi queimado por mais de seis horas e enterrado em uma cova improvisada.
A motivação alegada pelo casal é de que Duramir teria assediado Beatriz, nora da vítima, o que resultou em uma discussão que culminou no homicídio. Segundo a investigação, Beatriz afirmou ter dado o primeiro golpe enquanto cortava carne e, em seguida, João Vitor esfaqueou o pai várias vezes até a morte.
De acordo com a Polícia Civil, após o assassinato, o casal enrolou o corpo em um lençol, um tapete e um edredom, colocaram-no no porta-malas do carro e seguiram até um posto de combustíveis, onde compraram gasolina com o cartão da vítima.
Eles então se dirigiram à propriedade rural da família de Beatriz, em Estrela do Norte, Castelo, cavaram uma cova e atearam fogo ao corpo, utilizando cerca de cinco litros de gasolina ao longo da madrugada e manhã seguinte.
Durante algum tempo, Duramir foi dado como desaparecido. O crime só foi descoberto dias depois, quando João Vitor confessou o assassinato, chocando até mesmo os policiais responsáveis pela investigação.