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Filhos tomavam café com o pai todos os dias, diz irmão de vendedora morta

foto perfil anete3
Anete Lacerda

O irmão de Roseli Valiati Farias, Clodoaldo Valiati, 43 anos, diz que se há algum consolo na morte, é a solidariedade que recebeu enquanto esteve no SML aguardando notícias sobre a liberação do corpo da irmã, que provou, nesse momento tão difícil, ser muito querida de todos.

“Tinha tanta gente no IML dando força para nós. Ela era conhecida de todo mundo. Era o xodó de todo mundo. Todos falaram que vai ser difícil viver sem o sorriso, sem as brincadeiras, os casos e a zoeira dela”.

Clodoaldo diz que ao matar sua irmã, o pecuarista Alexandre Vaz Nunes não destruiu só a sua família. Causou dor em muita gente de Cachoeiro.

“Tem inclusive parente vindo dos Estados Unidos para dar o último adeus. Minha esposa trabalhava com ela e está sem saber como vai ser de agora em diante”.

Clodoaldo diz que a irmã sempre foi cuidadosa com a família, o que aumentou muito depois que a mãe morreu, já que ela prometeu que cuidaria de todos.

“Ela não media esforços, dia 29 de outubro tinha programado um passeio de trem para Minas Gerais com o meu pai para realizar o sonho dele. Ela nunca teve inimigos e esse monstro tira a vida da minha irmã dormindo. É muita covardia. Só nos resta pedir que essa agonia acabe logo”.

Segundo Clodoaldo, ela tomava café com o pai todos os dias. Ela levava o pão e ele esperava os filhos com o café pronto, mas na segunda-feira, deu 7h45 e ela não chegou.

“Aí lembrei que quando vim da minha casa para a casa dele e passei em frente à Viação Itapemirim, vi o carro dela estacionado. Naquele momento vi que tinha alguma coisa errada. E hoje sei que o monstro queria se livrar das provas”.

 

Roseli se recusava a ser a outra

Clodoaldo diz que não conhecia o assassino, mas que a irmã tinha mostrado a foto dele, e ele não teria gostado, alertando que é caminhoneiro, vive na estrada e convive com gente boa, e também com muita gente ruim, e que aquele homem certamente era muito ruim.

“Ela brincou e disse que aquilo era ciúme de irmão e falei que não queria ser apresentado a ele”, relata. Mas diz que ela já tinha descoberto o nome falso e o fato dele ter outra namorada, e que já tinha avisado a ele que jamais seria amante de ninguém.

Clodoaldo relata que Roseli descobriu que o namorado tinha outra por acaso, quando passou no bairro Sumaré e o viu na casa de outra mulher, quando disse que iria negociar bois em outro município.

“Ela parou, ligou e ele falou que estava fora de Cachoeiro. Além de vê-lo, ela viu também a caminhonete estacionada em frente ao imóvel”.

 

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