A flor do cajueiro a desabrochar pequena e modesta,
me lembra do que nomeamos como amor:
um cintilante ponto,
que não passa despercebido,
de beleza inigualável,
de fragilidade indescritível.
Entre os dedos, a flor pequena — suscetível ao esmagamento.
Entre os humanos, o amor — suscetível à banalização.
Ouvindo Zélia Duncan no momento do escrever: “Todos, todos passam.”
A flor pequena:
às vezes levada com o vento;
às vezes, beijada por um beija-flor que a escolhe;
às vezes, deslumbrante; às vezes, murcha; às vezes, caída e pó.
O amor:
às vezes pequeno;
às vezes, grande;
às vezes, mentira;
às vezes, confundido;
às vezes, lindo; às vezes, sinônimo de dor; às vezes, saudade;
às vezes, só amor — e nada mais.

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