Pouco mais de um ano se passou.
Minha memória já apagou muita coisa.
Não me lembro do tom dos olhos ou da voz.
Mas lembro do brilho, das ideias inebriadas, dos sonhos, da presença
constante e de como estava feliz.
Pouco mais de um ano passou, mas parece muito mais tempo, eu
realmente me tornei outra pessoa…
Não dói e não questiono mais.
Hoje, guardo apenas as pinturas, textos e livros. Nada mais aqui te
pertence, nem mesmo minhas memórias, tudo se acabou.