Se havia alguma dúvida com relação à continuidade das obras de reurbanização da Praia Central, em Marataízes, agora não há mais. O governador Renato Casagrande assinou, neste sábado, ordem de serviço, juntamente com o prefeito Tininho Batista, autorizando a segunda etapa da obra que vai mudar o visual do balneário.
A solenidade, realizada no trecho que irá receber as intervenções, na Praia Central, contou com a presença de deputados estaduais, federais, prefeitos, diversos representantes políticos e empresários.
A primeira etapa, orçada em R$ 4,4 milhões, já está em andamento desde setembro. Segundo a prefeitura, nesse período foram realizadas intervenções de macrodrenagem e preparação para receber as obras de melhorias.
Já nesta segunda etapa, o governo disponibilizou R$ 9,7 milhões, mas a obra vai custar aos cofres públicos R$ 8,4 milhões, que foi o valor cobrado pela empresa vencedora da licitação.
Após as duas obras concluídas, explicou o secretário de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano, Marcus Vicente, a praia terá melhorias em uma extensão de 1,1 metros, que vai da igreja matriz ao semáforo na chegada do balneário.
O trecho passará a contar, após a conclusão das duas etapas, com um novo calçadão, oito quiosques, quatro banheiros, academia funcional e playground.
Para melhorar a mobilidade urbana, o projeto prevê a construção de ciclovia e calçadas acessíveis. Também serão instaladas 100 vagas de estacionamento. A avenida Atlântica será duplicada.
Tininho Batista, prefeito de Marataízes: “Agora, com a assinatura da ordem de serviço, contamos que a empresa vencedora faça a obra com velocidade e que no Verão 2020 tenhamos nossa praia praticamente pronta”
Renato Casagrande, governador: “Marataízes é um ponto de referência para o turismo capixaba e do norte fluminense. Avaliamos e definimos como prioridade essa urbanização”.
Marcus Vicente, secretário da Sedurb: “A intervenção vai favorecer melhorias no aspecto econômico da cidade, na acessibilidade e no trânsito, com a valorização dos imóveis”
Cimara Barbosa Sartório, mãe: “A praia precisa de acessibilidade. Só acredito vendo. Moro aqui há 17 anos, levo minha filha na cadeira de rodas empurrando na areia, e nunca vi melhoria”.
Alexandre Marcondes de Souza, empresário: “A vida inteira passei aqui. Sou comerciante há 22 anos e essa não é uma obra qualquer, é a salvação para a cidade”.