A 15ª Companhia Independente de Mimoso do Sul realizou na manhã desta terça-feira (4) a cerimônia de passagem de comando. A solenidade, realizada em frente à sede da Companhia da Polícia Militar, contou com a presença do governador Renato Casagrande, do comandante da CPO Sul, coronel Fabrício da Silva Martins e outras lideranças.

O major Rômulo Augusto Alves assumiu oficialmente o posto que até então era ocupado pelo major Djalma Neves Cavatti, que agora comanda a 10ª Companhia Independente de Anchieta.

Em entrevista, o novo comandante destacou sua trajetória de 25 anos na Polícia Militar, com passagens por diversas regiões, incluindo Alegre, Guaçuí e Bom Jesus do Norte.

Major Rômulo enfatizou seu privilégio em ser indicado para comandar a 15ª Companhia, especialmente em um momento de reconstrução do município após as chuvas devastadoras.

“Me sinto privilegiado por ter sido indicado para estar aqui. É um município que tem uma demanda muito grande, estamos vivendo a reconstrução do município”, disse o novo comandante, reconhecendo os desafios estruturais que Mimoso do Sul e as áreas vizinhas enfrentam.

Major Rômulo agradeceu ao seu antecessor, major Cavatti, pelo trabalho realizado, especialmente durante o período das chuvas. Ele também destacou o empenho dos policiais da região, que se dedicaram a ajudar a população em momentos críticos.

“A gente percebe que o governador prestigiou o major Cavatti nesse trabalho que ele fez. Infelizmente, nossa sede está destruída como vários locais de Mimoso. Contamos com a promessa de reestruturar nossa sede, assim como toda cidade está sendo reconstruída pelo governo do estado,” afirmou.

Atualmente, a 15ª Companhia está operando provisoriamente em Atílio Vivácqua devido às reformas em Muqui e à destruição da sede em Mimoso do Sul. No entanto, há promessas do governador e do prefeito de Mimoso do Sul, Peter Costa, de conseguirem uma nova área para que a Companhia possa operar plenamente na cidade.

Major Rômulo também destacou sua abordagem colaborativa para a segurança pública.

“Sempre atuamos ouvindo a comunidade, as lideranças, a sociedade estudantil, educacional, os empresários, o comércio, o poder público municipal, o governo do estado, a Polícia Civil. Trabalhamos em conjunto com essas instituições. Nossa forma de trabalhar é agregando pessoas e fazendo a integração da Polícia Militar com os demais órgãos,” explicou.