O governador Renato Casagrande anunciou, neste sábado (7), a decretação de situação de emergência no Espírito Santo em razão do aumento das queimadas em diversas regiões do estado.

A medida, que será formalizada na próxima segunda-feira (9) no Diário Oficial, tem como objetivo intensificar as ações de combate ao fogo e agilizar a contratação de equipes temporárias para atuarem no controle dos incêndios, principalmente em áreas de preservação permanente e parques.

Por meio de suas redes sociais, Casagrande destacou a gravidade da situação, pedindo a colaboração da população: “Estamos intensificando as ações de combate contando principalmente com a colaboração da população. É essencial que todos contribuam, evitando queimadas irregulares e denunciando focos de incêndio.”

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Logo após o anúncio do governador em suas redes, vários moradores se manifestaram. Um deles relatou problemas na região da Mata das Flores, em Castelo. “Helicópteros e bombeiros têm trabalhado diariamente para conter as chamas. Precisamos de uma nova estratégia com drones para descobrir os criminosos. A situação está alarmante!”.

Outro morador sugeriu ações mais rigorosas contra os responsáveis pelos incêndios criminosos: “É necessário focar nesses causadores de incêndio, com uma resposta mais enérgica e não somente com multas.”

Em Pancas, Região Noroeste do estado, um incêndio dura quase uma semana, consumindo uma área equivalente a 16 campos de futebol, ou cerca de 120 mil metros quadrados.

“Estamos respirando um ar mais poluído”, diz governador

Em entrevista à Rede Gazeta, Casagrande reforçou a necessidade de agilidade no combate às queimadas e o impacto causado à biodiversidade e à população. “Estamos respirando um ar muito mais poluído, estamos reduzindo nossa biodiversidade, perdendo animais, patrimônio e corre risco a vida das pessoas”, afirmou o governador.

O decreto de emergência permitirá maior celeridade na contratação de pessoal e na execução de ações de combate ao fogo. “O decreto vai permitir mais agilidade para contratar pessoas temporárias para combater incêndios nos parques, em áreas de preservação permanente, de proteção ambiental”, explicou.

Além disso, o governador ressaltou a possibilidade de que a estiagem e a falta de água possam agravar ainda mais a situação, pedindo equilíbrio no uso dos recursos hídricos e atenção aos focos de incêndio para proteger o meio ambiente.

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