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Guarda Municipal de Cachoeiro coleciona santinhos de políticos há 26 anos

redacao
Redação Dia a Dia

Em tempos digitais, em que muitas pessoas não conseguem imaginar o mundo longe das redes sociais e as propagandas fora das telas, é interessante conhecer a história do guarda civil municipal de Cachoeiro Alexandre Leal Rodrigues, de 49 anos.

Ele coleciona panfletos com propaganda de políticos, os tradicionais santinhos, usados nas campanhas eleitorais para divulgar as propostas e apresentar os candidatos aos eleitores, há 26 anos.

Segundo ele,  sua coleção é uma riqueza que merece ser preservada e que por isso coleciona “santinhos” das eleições municipais em Cachoeiro.

“Muitas pessoas podem pensar que é uma besteira, mas só quem coleciona algo pode explicar. É uma alegria, é muito gratificante pegar isso tudo e ficar revendo os amigos que tentaram a vida política, os que já se foram”.

O colecionador conta que a ideia de guardar essas imagens dos possíveis prefeitos e vereadores de sua cidade surgiu em 1992.

“Antigamente aconteciam muitos ‘showmícios’ nos bairros e a gente ia a todos por causa dos shows e lá nos entregavam esses santinhos e eu resolvi colecioná-los. Só que depois joguei todos fora, achei que não ira conseguir”.

Só a partir da disputa eleitoral seguinte, em 1996, o guarda civil municipal retomou a coleção que alimenta até os dias de hoje em seis pastas – uma para cada eleição – e mais de três mil “santinhos”. Todos sinalizados com quais daqueles nomes foram eleitos e com a quantidade de votos que cada um recebeu.

“Foi uma coisa sem explicação, comecei por começar. Não sei o que me deu na cabeça. Pensei: ‘agora eu vou começar novamente’”, contou.

O colecionador faz questão de reunir o maior número possível de nomes. Os candidatos aos cargos de prefeito ocupam as primeiras páginas das pastas. Em seguida, vêm as imagens dos candidatos aos cargos de vereador, organizadas por partido. Por isso, o processo de coleta do material mobiliza toda a família e amigos.

Alexandre conta que quando começou pedia para seus colegas pegarem os santinhos, que ele verificava em casa qual ainda não tinha.

“Hoje, muitos amigos ainda me ajudam e eu tenho até ajuda da família. Minhas duas filhas e minha netinha já sabem que eu gosto e me trazem tudo”.

O colecionador diz que não sabe descrever o que sente e que gosta de mostrar a coleção para as pessoas que gostam de política.

“É muito gostoso as pessoas me ligarem me avisando que conseguiram um santinho que ainda não tenho. É gratificante”.

Quando não encontra o material de campanha nas ruas, Alexandre recorre ao site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Por isso escolhi as eleições municipais, porque é mais fácil. Mas quando não encontro o que quero, recorro ao site”.

 

Especialista fala dessa peça de propaganda política

Os “santinhos” políticos, talvez, sejam as peças gráficas eleitorais mais tradicionais e populares no Brasil, de acordo com o publicitário e videomaker Osmar Capobiango Júnior, de 32 anos.

Segundo ele, o objetivo deles é ser uma peça de propaganda simples e informativa, que pode ser produzida e distribuída com muita facilidade.

“É provável que muitas pessoas acreditem que investir em material impresso para campanha política não seja algo que compense mais, mas esse tipo de peça é capaz de chegar em um número grande de eleitores”.

Ele informou que, ainda, que as redes sociais não conseguiram eliminar esse tipo de propaganda das ruas e está longe de conseguir.

“O número de pessoas que ainda não possui acesso à internet ainda é alto no Brasil e esses indivíduos não podem apenas ser excluídos das campanhas. Além do mais, os ‘santinhos’ políticos são ótimas estratégias para a memorização das principais informações de voto para os eleitores”.

Capobiango até explicou a origem do nome. “A origem dos ‘santinhos’ políticos vem da religião católica. Eram produzidos e distribuídos para os fiéis pelos padres e pelas igrejas e contavam com imagens reduzidas de santos (daí o nome santinho) e cenas bíblicas. De acordo com a história, os políticos passaram a carimbar o verso dos santinhos católicos com seus nomes e números de votação e distribuir para os que se encontravam próximos às igrejas”.

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