Segurança

Homem é condenado a 36 anos de prisão por matar e esconder corpo da mulher em Mimoso

A Justiça de Mimoso do Sul condenou, nesta quinta-feira (10), Reginaldo de Oliveira Pacheco a 36 anos e seis meses de prisão, pelo assassinato de sua esposa, a dona de casa Maria Luiza Correia Ribeiro, 26 anos, cujo corpo foi encontrado no dia 27 de fevereiro de 2023, no Rio Itabapoana, no município.

O julgamento aconteceu no Tribunal do Júri da Segunda Vara da Comarca de Mimoso do Sul, onde o réu foi submetido a júri popular e condenado a 26 anos por homicídio qualificado (feminicídio), oito anos por estupro de vulnerável e dois anos e seis meses por ocultação de cadáver. Reginaldo vai cumprir a pena em regime fechado.

Relembre o caso

Maria Luiza foi encontrada morta por moradores da localidade de Garrafão, em Mimoso do Sul, no dia 27 de fevereiro de 2023, dentro do Rio Itabapoana, com uma sacola plástica na cabeça e o corpo amarrado a um pedaço de coluna de concreto.

Coluna onde estava amarrado o corpo da vítima

Ao chegarem ao local, policiais militares constataram os sinais de violência e acionaram a Polícia Técnica e o Corpo de Bombeiros para realizar a retirada da vítima da água. No dia, não havia nenhum documento de identificação junto ao corpo.

Ao retirá-la da água, o Corpo de Bombeiros percebeu que a mulher estava amarrada, pelo tórax, a um pedaço de coluna de concreto que foi lançado no fundo do rio.

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Polícia prende o marido

No dia 07 de março, a polícia prende o marido de Maria Luíza. O campeiro Reginaldo de Oliveira Pacheco, 44 anos, era o principal suspeito do feminicídio e foi preso em sua casa na localidade de Belo Monte, zona rural do município.

Familiares da vítima foram para a frente da Delegacia de Mimoso do Sul protestar. Com cartazes nas mãos, eles pediam por Justiça.

“Ele é um mentiroso. Mentiu para mim o tempo todo. Dizia que ela estava dormindo. Eu confiava nele. O considerava como filho”, disse o padrasto de Maria Luíza, o catador de material reciclável, Jorge Souza Machado, 50.

A mãe de Maria Luíza, a trabalhadora rural Maria José Pereira Correia, 44, disse que a família torcia para que o suspeito fosse preso. “Sei que tudo que fizermos não irá trazer minha filha de volta, mas não podemos ficar de braços cruzados. Ele tem que pagar e se tiver mais alguém envolvido que pague também. Nossa filha não ficará esquecida”, disse.

Patrícia Monteiro

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