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Dia Mundial de Luta contra a Aids

Homens são maioria dos novos casos de HIV no Espírito Santo

redacao
Redação Dia a Dia

Em 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids, algumas informações são importantes, tanto para combater o preconceito, quanto para orientar quanto às prevenções e cuidados para evitar a doença.

Uma delas é que ser soropositivo, ou seja, ter o vírus HIV, não é o mesmo que ter Aids. HIV é o vírus da imunodeficiência humana que causa a doença Aids. Ele ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças.

E a outra é que no Espírito Santo os homens são maioria notificados com a doença. Dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) apontam que em 2020 foram notificados 813 novos casos de HIV/Aids, sendo 615 em pessoas do sexo masculino (75,6%).

Portanto, das 14.841 pessoas soropositivas, 69,5% são homens, segundo o Boletim Epidemiológico 2020 do Ministério da Saúde e o Boletim de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)/Aids ES número 36, do Sistema de Informação de Agravos de Notificação/Sinan e e-SUS.

O mesmo IST informa que em 2019 foram notificados 710 novos casos de Aids no estado. Já em 2020, foram 249 novos casos da doença. Em 99% dos casos a transmissão do vírus foi por relações sexuais. É bom destacar que o HIV também é transmitido por sexo oral.

Outra informação que merece atenção é que dados de 2020 do Ministério da Saúde mostram a tendência de crescimento de casos entre pessoas mais novas, especialmente entre jovens de 15 a 29 anos.

 

Diagnóstico precoce e tratamento
Como no caso de tantas outras doenças, o diagnóstico precoce é o caminho. Esse cuidado levou a queda do número de pessoas com Aids no Espírito Santo, que está em sétimo lugar no ranking brasileiro dos que mais detectam o vírus precocemente.

Segundo o infectologista Paulo Peçanha, uma pessoa com HIV e até mesmo com a Aids já avançada pode ter qualidade e expectativa de vida normais, iguais às de pessoas sem o vírus em razão dos remédios que existem hoje no mercado.

“Quando tomada corretamente, mesmo com a doença já desenvolvida e até avançada, a medicação torna a carga viral indetectável. Esse é o objetivo do tratamento. Hoje há remédios muito eficazes, que geram pouco efeito colateral.”

O médico ainda alerta para o perigo de relaxar no tratamento, mesmo com o vírus indetectável. “Caso a pessoa relaxe e não tome corretamente a medicação, a doença volta, ou seja, a carga viral torna-se elevada novamente. E volta pior, mais resistente aos remédios. É preciso ter cuidado”, pontua.

O médico destaca ainda que não há mais que se falar em “grupo de risco”. “A transmissão do HIV é quase totalmente por via sexual. Todos podem pegar o vírus, independente do comportamento sexual. As pessoas precisam focar na prevenção, no uso de preservativos.  Isso vale para todos”, destaca.

“Apesar de haver medicação que dá qualidade de vida a quem tem vírus com menos efeitos colaterais do que antigamente, vale lembrar que a pessoa que pegar o vírus terá que tomar medicação o resto da vida, bem como seu parceiro ou parceira, que terá que fazer o tratamento preventivo, o que significa uso de medicação contínua”, alerta Peçanha.

 

Soropositividade

Isaque de Oliveira tinha apenas 19 anos quando descobriu que tinha o vírus HIV. “Contraí o vírus no início da minha vida sexual. Eu perdi minha virgindade com 19 anos, em fevereiro. Contraí o vírus em novembro do mesmo ano. Tive relação com uma pessoa que não conhecia. Anos depois, descobri que essa pessoa era soropositiva. Ela era revoltada e transmitia o vírus intencionalmente”, lamenta.

Patrick Teixeira também descobriu a sorologia positiva cedo, aos 21 anos. “Eu tinha o hábito de fazer exames anuais. Fui fazer o exame com um ex-companheiro. Ele já estava positivo e se tratava. Foi assim que eu descobri.”. Patrick conta que sempre soube do grande risco de contaminação pela atividade sexual. “Por isso, sempre tive muito cuidado, mas acabou acontecendo. No início, foi um baque muito grande. A ficha não caiu.”

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