O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) recebeu 20 animais silvestres encaminhados após ações de resgate realizadas pela Polícia Militar Ambiental e pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) de Alegre. Recebidos nesta quinta-feira (10), cinco desses animais apresentavam sinais evidentes de terem sido mantidos em cativeiro, sendo que três estavam com ferimentos graves.
Em análise preliminar, a equipe da Coordenação de Fauna (CFAU) do Iema avaliou que os animais não têm as condições necessárias para retorno à vida livre, uma vez que apresentavam comportamento dócil e permitiam facilmente a manipulação por humanos. Por esse motivo, provavelmente deverão ser inseridos no Programa Guardiões da Fauna, que acolhe animais silvestres resgatados e impossibilitados de serem reintroduzidos na natureza.
O resgate ocorreu após a Semma de Alegre receber uma denúncia sobre aves feridas no distrito de Celina. A servidora municipal Carolina Benevides Isidorio, juntamente com as biólogas Cleidiane de Oliveira e Mayra Silva, relatou que, ao chegarem ao local, encontraram três maritacas em um comércio. Uma moradora informou que os animais haviam sido deixados ali por uma pessoa desconhecida. Os pássaros estavam com cordas amarradas às patas, o que provocou necrose severa nos membros, exigindo a amputação de uma das patas de cada ave.
As aves foram encaminhadas ao centro veterinário do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes), campus de Alegre, onde receberam os primeiros atendimentos. Após avaliação da equipe especializada, coordenada pelo médico-veterinário Paulo Sérgio Cruz de Andrade, foi realizada a remoção dos tecidos necrosados, além da administração de antibióticos de longa duração e analgésicos.
O coordenador da CFAU, Cosme Valim, ressaltou a importância do trabalho em conjunto. “Esse trabalho entre os órgãos ambientais é fundamental para garantir uma resposta rápida e eficaz no resgate e na reabilitação da fauna silvestre. Agradecemos imensamente à equipe da Semma de Alegre e ao centro veterinário do Ifes pelo comprometimento e dedicação no atendimento aos animais. Atitudes como essa fazem toda a diferença na preservação da nossa biodiversidade”, afirmou.
O Iema reforça que manter animais silvestres em cativeiro sem a devida autorização dos órgãos ambientais é crime, sujeito a sanções administrativas e criminais — especialmente em casos que envolvam maus-tratos. Denúncias podem ser realizadas presencialmente no Protocolo Geral do Iema ou de forma digital, na seção “Denúncias” do site do Instituto.
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