A grande quantidade de incêndio em vegetação está preocupando o Corpo de Bombeiros, que atendeu somente neste mês de julho, até sábado (24), 112 chamados. Ou seja, um número quase seis vezes superior ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 19 chamados.
Em média, são 4,6 chamados por dia ao longo deste mês de julho. Porém, somente no domingo (25), foram 13 chamados.
“Há uma relativa previsibilidade de crescimento no atendimento a esse tipo de ocorrência por questões relativas à época de estiagem”, explicou o tenente Wissam Peçanha, do Corpo de Bombeiros.
Segundo ele, as equipes estão em regime de sobreaviso e, mesmo durante as folgas, os militares podem ser acionados.
A situação também preocupa produtores rurais e moradores das cidades. No sábado (24), por exemplo, um incêndio deu trabalho em Alegre, na Região do Caparaó.
O produtor rural Newton Campos, que em setembro de 2020, teve 80% de sua propriedade destruída pelo incêndio, se juntou com outros moradores da região para combater um grande incêndio nas proximidades do Morro do Cruzeiro e perto do bairro Vila Alta.
O trabalho conjunto contou com a participação de uma equipe do Corpo de Bombeiros. Desta vez, as chamas foram contidas, antes de chegar à sua propriedade.
Em Castelo, na sexta (23), à noite, um incêndio em vegetação chegou a levar perigo às casas do bairro Niteroi e chegou próximo à rede elétrica. A fumaça atrapalhou a visibilidade de motoristas na avenida João Venturim Filho.
Os bombeiros atuaram com água e abafadores e conseguiram conter as chamas após uma hora e meia de trabalho.
Em Cachoeiro, as chamas na vegetação também assustaram a população da região do bairro São Francisco neste domingo.