O Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), lançou um indicador que medirá as desigualdades sociais existentes entre as microrregiões capixabas, permitindo melhor distribuição do investimento público e a promoção do crescimento equilibrado em todo o Estado.
É o Índice de Desenvolvimento Regional Sustentável (IDRS) do Espírito Santo, que faz parte das entregas do Projeto Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS-ES), realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Inovação e Desenvolvimento (Sectides) e do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN).
Desde o mês de junho, o indicador está sendo apresentado, em reuniões presenciais, aos integrantes dos Conselhos de Desenvolvimento Regional Sustentável (CDRS), das microrregiões capixabas.
A diretora de Estudos e Pesquisas do Instituto Jones dos Santos Neves e coordenadora geral do Projeto DRS, Latussa Laranja, destaca que o IDRS será um instrumento valioso para gestores estaduais e municipais no planejamento das políticas públicas a serem adotadas.
“Ele foi desenvolvido e disponibilizado por microrregião e para o Estado do Espírito Santo. Trata-se de um indicador sintético com foco na melhoria da qualidade de vida do cidadão”, ressalta Latussa.
Segundo ela, o objetivo é medir as desigualdades sociais e regionais com vistas à promoção da equidade, a distribuição dos investimentos e dos benefícios econômicos e sociais de maneira equilibrada e sustentável.
“Toda essa informação está em um painel interativo, disponibilizado no site do Projeto DRS, e pode ser acessada por gestores, pesquisadores e o próprio cidadão”, completou Latussa Laranja.
A coordenadora de Estatística do Instituto Jones dos Santos Neves, Letícia Furtado, explicou a metodologia utilizada para a elaboração do IDRS e os critérios de seleção dos indicadores apresentados.
“O índice é composto por cinco dimensões: Econômico, Ambiental, Territorial, Social e Gestão Pública. Desde 2019, iniciamos as análises para construção dos índices e indicadores que tiveram como base as informações provenientes das reuniões e debates dos CDRS. Como critério para a seleção dos indicadores, procuramos utilizar dados contínuos, municipais, extraídos de fontes de dados confiáveis e com periodicidade anual”, afirmou Letícia Furtado.