Nova companhia aérea deve manter a cor amarela da Itapemirim. Foto ilustrativa: Facebook/Ita Transportes Aéreos
Durante uma transmissão ao vivo pela internet, o CEO da Ita Transportes Aéreos, Tiago Senna, anunciou que o Grupo Itapemirim deve começar a trabalhar com rotas aéreas a partir de 2021. De acordo com ele, a partir desta semana a empresa iniciará o processo seletivo para pilotos, copilotos, comissários e demais funções.
As informações para o recrutamento ainda serão divulgadas pelo grupo. A empresa exigirá que pilotos tenham o mínimo de 1.000 horas de comando e copilotos, 200 horas.
“O início das admissões provavelmente será em setembro. A princípio, até o nosso início de operação, nós vamos estar admitindo aproximadamente 600 pessoas entre todos os setores. Tripulantes serão 170 pilotos e 300 comissários, e bastante gente para aeroportos e manutenção”, disse Tiago Senna.
A Ita Transportes Aéreos deverá contar com 10 aviões em sua frota, do modelo A320. O design das aeronaves deve ser amarelo, como os ônibus do tradicional grupo de transporte.
A expectativa é que a empresa inicie suas operações nos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo; Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro; e Juscelino Kubitschek, em Brasília.
O gestor da Ita disse na transmissão que embora a Viação Itapemirim esteja em processo de recuperação judicial, o fato não irá atrapalhar o início da operação da empresa aérea.
O Grupo Itapemirim hoje é um grupo grande que está dividido em três modais: rodoviário, ferroviário e aéreo. Há um processo de recuperação judicial – que não gostamos nem de usar esse nome, utilizamos processo de estabilização. O assunto recuperação judicial é tratado pelo presidente do grupo (Sidnei Piva), mas posso adiantar que temos uma recuperação judicial em dia, está sendo paga. Obviamente existe toda uma reestruturação, a empresa está sendo saneada.
É importante frisar que a empresa foi comprada da família Cola. O presidente da nossa empresa é um empresário que tem esse perfil. Então, ele comprou o Grupo Itapemirim, outras empresas que estavam em recuperação, ele saneia as empresas, reestrutura as empresas e põe as empresas saudáveis novamente. É um processo de reestruturação e até o momento presente na crise, nós estamos rigorosamente em dia com a recuperação judicial, que é do modal rodoviário.
O projeto aéreo é um terceiro modal do grupo. Temos um mesmo grupo socioeconômico, mas não somos atrelados à recuperação judicial. Estamos indo muito bem neste sentido. Temos investimentos de um fundo árabe e de fundos nacionais e americanos. São investimentos para o grupo. Obviamente, o gestor faz a divisão e a locação dos recursos em cada segmento da empresa de acordo com a necessidade.
Fizemos um business plan (plano de negócios) bem estruturado, que contempla o período atual de incerteza, para que seja aportado um capital de giro suficiente para que uma empresa seja lançada e tenha saúde financeira nos seus meses iniciais de vida. Algumas coisas são estratégicas, mas posso dizer que está bem estruturado todo o projeto.
Já decidimos os modelos das aeronaves. Vamos operar com aviões Airbus A320. A escolha foi totalmente técnica. Temos uma grande quantidade dessas aeronaves disponíveis, coisa que outras não estávamos conseguindo achar. Iniciaremos com uma frota de 10 aeronaves já para o ano que vem. As rotas eu vou ficar devendo, ainda não posso falar no momento.
Não pretendemos fazer primeira classe, nem classe executiva, porque já foi feito isso anteriormente, a Varig tentou e não deu certo. A TAM tentou e não deu certo. Pretendemos fazer uma classe comfort, para um público que aceita esse tipo de serviço.
Pretendemos, sim, agregar valor ao serviço de bordo, alguns serviços mais premium. Não gosto dessa palavra premium, parece que a gente vai oferecer caviar. Vamos oferecer na verdade um serviço de lanche que o presidente da nossa empresa entende como um serviço adequado, que é um diferencial competitivo, mas nada que vai impactar nos custos da nossa empresa. É totalmente viável, nas rotas que vamos operar, onde a elasticidade do passageiro é maior, não pretendemos trabalhar com diferencial de preço, e sim de qualidade.
Os hubs principais (as bases) já estão definidos: Guarulhos e Brasília. Estamos nos estruturando para iniciar a operação por aí. Posso dizer que tem um tripé: Guarulhos, Galeão (Rio) e Brasília.
A Itapemirim é uma empresa que tem uma capilaridade gigante. Hoje, ela atende no rodoviário 2,7 mil municípios, basicamente a metade do Brasil. O branding Itapemirim no Norte, Nordeste é muito forte. É óbvio que não vamos deixar desatendida essa região. Mas como nosso hub principal vai ser Guarulhos, vamos ter uma capilaridade de voos saindo de lá dentro de uma lógica.
A seleção começa nos próximos dias (nesta semana). A pré-seleção vai ser feita através de um site especializado, onde todo o processo vai ser feito por meritocracia. É um site que vai efetuar provas, ele não tem nada a ver com a Itapemirim, simplesmente é uma empresa que nos apresentou a proposta. É um Catho aéreo, que executa testes de capacitação e qualificação. Vamos buscar todos os candidatos dentro deste banco de talentos neste portal. Isso será divulgado nas nossas redes sociais.
Basicamente, o processo vai ter uma prova, em que vamos ter uma qualificação dos candidatos. Português e Inglês é para todos os funcionários, é uma exigência nossa. Pilotos, comissários, cada um vai ter o seu rol de matérias. A nota vai ser classificatória, ninguém vai ser eliminado. Temos uma nota mínima, isso vai ser publicado. Mas o pessoal do site não reprova ninguém.
Depois disso teremos uma análise curricular e de créditos, como horas de voo, etc. Mínimo para copilotos: 200 horas de voo. E para pilotos o mínimo vai ser de 1.000 horas de comando (5.000 horas de jato).
O início das admissões provavelmente será em setembro. A princípio, até o nosso início de operação, nós vamos estar admitindo aproximadamente 600 pessoas entre todos os setores. Tripulantes serão 170 pilotos e 300 comissários, e bastante gente para aeroportos e manutenção.
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