A Prefeitura de Presidente Kennedy anunciou que vai criar o Centro de Referência a Saúde Mental, com assistente social, enfermeiro, médico psiquiatra e psicólogos, além de uma coordenadora.
A iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde leva em conta dados do Ministério da Saúde, que apontam um aumento de 12%, em apenas cinco anos, no número de suicídios no país. O problema também tem sido observado em
A ideia é articular ações da rede local de serviços para prevenir e evitar mais tragédias no município, melhorando o acompanhamento e criando um sistema completo para auxílio ao paciente.
Pacto de responsabilidade
Para o secretário municipal da Saúde, Jairo Fricks, “a complexidade do tema exige um novo pacto de responsabilidade”. Ele defende a inovação nas estratégias de abordagem, num trabalho multissetorial, e ampliação da participação da família e de organizações como a igreja, a escola e os espaços de convivência social.
“Precisamos de uma rede de saúde mental completa e eficiente, mas a prevenção ao suicídio depende também de outros recursos. As pessoas vulneráveis ao suicídio não estão, necessariamente, inseridas nos serviços de saúde mental. Em geral, são pessoas com as quais convivemos cotidianamente. Algumas nem reconhecem esse risco, já outras pedem ajuda indiretamente. Temos que observar os sinais”, disse Jairo.
Avaliação
Todos os médicos das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) podem fazer avaliação e agora encaminhar usuários para o Centro de Referência a Saúde Mental, ou se o usuário preferir, pode procurar diretamente o novo Centro para tratamento gratuito.
“As ações que vêm sendo realizadas pela secretaria são importantes para a prevenção ao suicídio, mas por si só não são suficientes, pois entendemos que a prevenção passa pelo comportamento social e a nossa percepção da saúde de quem está próximo. Por isso estamos iniciando novas frentes, voltadas principalmente à informação”, disse Fricks.