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Foto: Divulgação/Sesa

Laboratório no ES é escolhido para sediar projeto internacional sobre tuberculose

redacao
Redação Dia a Dia

O Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES) foi escolhido como o primeiro laboratório com sede no País a receber o projeto internacional intitulado “Diagnostic Network Optimization” (DNO). O início dos trabalhos aconteceu nessa terça-feira (12).

O Lacen oferece serviços oferecidos à população capixaba e possui status de laboratório de referência regional na Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública para tuberculose e Microbactérias Não Tuberculosas.

O Lacen/ES é Laboratório de Referência para outros seis estados brasileiros, que enviam amostras ao Espírito Santo para confirmação da doença. São eles: Bahia, Sergipe, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Segundo dados do Sistema de notificação e-SUS Vigilância em Saúde (e-SUS VS), o Espírito Santo registrou em 2022 um total de 1.680 novos casos de tuberculose no Estado. Neste ano, com dados preliminares, são 1.721 novos casos.

Encontro

O encontro desta terça-feira (12) marcou a presença de profissionais do Ministério da Saúde; do Centro de Referência Professor Hélio Fraga, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); e da Foundation for Innovative New Diagnostics (FIND), responsável pelo desenvolvimento do projeto. A seleção do Lacen/ES aconteceu pelas três instituições.

“Queremos agradecer à FIND, Fiocruz e ao Ministério da Saúde por trazer essa oportunidade de parceria ao Espírito Santo e ao Lacen/ES. Poder receber este projeto vai ao encontro do que trabalhamos e propomos também como política da Secretaria da Saúde e do Governo do Estado, que é trabalhar com inovação e pesquisa”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Miguel Duarte, durante a reunião.

O projeto DNO chega ao Brasil por meio da interlocução do Ministério da Saúde com a FIND que, em parceria com a Fiocruz, dará início aos trabalhos no Lacen/ES.

O DNO é considerado uma ferramenta inovadora, que se vale de variáveis locais, ou seja, do cenário que é implementado, em conjunto com recursos de georreferenciamento para fornecer informações que auxiliam no planejamento e subsidiam ações estratégicas para o fortalecimento do sistema diagnóstico da tuberculose, tanto na forma sensível quanto resistente.

Referência

“Além do Espírito Santo, o Lacen/ES é referência regional nacional para diagnóstico de tuberculose e outras micobacterioses para seis outros estados. Temos um parque tecnológico amplo e ainda somos um dos estados que mais testa para a doença. Fomos escolhidos para ser o laboratório a iniciar esse projeto no País. Eu e toda equipe do Lacen ficamos muito felizes e honrados com a escolha”, celebrou o diretor do Lacen/ES, Rodrigo Ribeiro Rodrigues.

Para Rodrigues, o processo de geolocalização que a ferramenta vai promover com o diagnóstico da tuberculose facilitará na identificação de áreas com maior incidência de casos, auxiliando na busca ativa, no tratamento e na sua cura.

“É uma doença que tem tratamento e pode ser curada, mas precisamos concentrar nossos esforços na localização de áreas com alta prevalência”.

A implementação da iniciativa no Espírito Santo será importante etapa para o Brasil, com aquisição de experiência necessária para a expansão em novas localidades, assim como a otimização da rede de diagnóstico como atividade essencial para alcançar os objetivos do Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública (Brasil Livre da Tuberculose), instituído pela Portaria GM/MS Nº 154, de 26 de janeiro de 2022.

O encontro contou ainda com a presença do subsecretário de Vigilância em Saúde, Orlei Cardoso; da representante do Ministério da Saúde, Nicole Souza; da representante da FIND, Carmem Barra; do diretor do Centro de Referência Professor Hélio Fraga, da Fiocruz, Paulo Victor Viana; do ponto focal da Tuberculose na Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB), Karen Machado Gomes; dos profissionais da Vigilância em Saúde Juliano Mosa Mação, Fabiana Marques e Ana Paula Rodrigues Costa; do Lacen/ES Fabíola Karla Corrêa Ribeiro e Jaqueline Pegoretti; e de Manuela Tedesco, que atuará no projeto no Estado.

A escolha do Lacen/ES

Entre um dos pilares do Plano Nacional pelo fim da Tuberculose no Brasil, destaca-se a prevenção e cuidado integrado, tendo como objetivo o diagnóstico oportuno de novos casos da doença.

Diante disso, por intermédio do Ministério da Saúde, a Fiocruz iniciou uma parceria com a Foundation for Innovative New Diagnostics (FIND), para a qualificação e a otimização do diagnóstico da tuberculose, sendo uma delas o Diagnostic Network Optimization (DNO).

O primeiro Laboratório Central a receber o projeto é o Lacen/ES e a escolha foi baseada em critérios como: a excelência dos serviços oferecidos à população; o status como Laboratório de Referência Regional (LRR) na Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública para tuberculose (TB) e Microbactérias Não Tuberculosas (MNT); e parceria bem-sucedida com o Programa Estadual de Controle da Tuberculose.

“O Estado tem uma interlocução facilitada entre governo e laboratório, e é um espelho que fazemos no Ministério, onde trabalhamos muito próximos entre as coordenações de Tuberculose e a de Laboratórios. Além disso, o Lacen/ES é referência regional para tuberculose, e estimulamos as referências com projetos e ações para fomentar o seu desenvolvimento”, pontuou Nicole Souza, da coordenação Geral da Tuberculose, do Ministério da Saúde.

Sobre o DNO

O DNO é considerado uma ferramenta inovadora, que se vale de variáveis locais, ou seja, do cenário que é implementado, em conjunto com recursos de georreferenciamento para fornecer informações que auxiliam no planejamento e subsidiam ações estratégicas para o fortalecimento do sistema diagnóstico da tuberculose, tanto na forma sensível quanto resistente.

Com o projeto, tem o objetivo de otimizar a utilização das tecnologias já existentes e avaliar a viabilidade da introdução de inovações, por meio do aprimoramento e expansão da rede de diagnóstico, auxiliando na garantia de um maior número de indivíduos tenha acesso oportuno e eficaz aos testes para detecção da tuberculose.

Mais dados da tuberculose no ES

De acordo com a referência técnica em Tuberculose da Secretaria da Saúde, do Programa Estadual de Controle da Tuberculose, Ana Paula Rodrigues Costa, o Estado tem apresentado uma tendência de elevação de casos desde 2016, entretanto, em virtude da pandemia da Covid-19, o ano de 2022 alcançou a taxa de 40,9 casos por 100 mil habitantes – a maior de toda série história analisada (2012 a 2022).

“Entre os anos de 2020 e 2021, percebemos que a Covid-19 propiciou um atraso no diagnóstico de novos casos, visto a urgência sanitária que vivenciamos. Com o restabelecimento dos serviços de saúde em 2022, já esperávamos um aumento na detecção de novos casos de tuberculose, o que aconteceu”, explicou a referência.

Ana Paula destacou ainda a importância dos profissionais de saúde, para a detecção precoce da doença.

“É importante que os profissionais de saúde estejam atentos aos sintomas da doença, como tosse por mais de três semanas, emagrecimento, febre baixa no final da tarde e cansaço aos mínimos esforços, e que façam o diagnóstico precoce para o tratamento e acompanhamento adequado. Além da promoção de um desfecho de tratamento favorável, que é a cura e consequente diminuição de interrupção de tratamento e óbito por tuberculose”, disse.

É por meio do Programa Estadual de Controle da Tuberculose que a Sesa vem realizando, junto aos municípios capixabas, estratégias para a redução da incidência de novos casos no território capixaba, como a capacitação de profissionais, o incentivo de ações de busca ativa de casos, diagnóstico laboratorial e tratamento medicamentoso adequado e estratégias para o paciente ter uma boa adesão ao tratamento.

Além disso, a Secretaria tem desenvolvido, por meio do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi), o Observatório de Tuberculose no Espírito Santo, o “Observa TB”.

O “Observa TB” tem por objetivos realizar a pesquisa e a formação de profissionais da saúde, além de criar tecnologias para o enfrentamento da doença. O projeto integra o Programa de Qualificação das Redes de Vigilância em Saúde (PQRVS).

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