Lívia Batistine Friço é fotógrafa, mas existe outra atividade que faz os seus olhos brilharem desde os 15 anos, quando as competições dos trilheiros em sua terra natal, Burarama, chamavam atenção e despertaram o sonho de se aventurar sobre duas rodas.
“Eu só queria ir junto, tinha uma vontade incrível de pilotar, mas o meu pai não deixava. Ele tinha muito medo, mas quando viu que minha paixão não acabava diante da proibição dele, ele me deu uma moto e me apoia”, relata.
Hoje, 22 anos depois, Lívia pilota uma moto Honda CRF 230 e já viveu muitas aventuras. Uma delas, vencer o Enduro da Polenta em 2015.
A motociclista informa que já competiu algumas vezes o EFX Mulher em São Paulo, e também algumas etapas do Campeonato Brasileiro de Enduro, que abandonou por falta de equipe de apoio nos locais de competição.
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Livia Batistine conta que teve ainda muitas outras emoções sobre duas rodas, e relata que vencer o EFX da Mulher em 2017, e ficar em entre as cinco primeiras pilotos do Brasil em uma disputa com 72 mulheres foi incrível.
Ela diz que por mais difícil que seja a prova, desistir não é uma opção. “Eu nunca penso em desistir. Em nenhuma trilha”, conclui.