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Adriana Rodrigues e Caroline Moulin trabalham no pronto socorro. Foto: Santa Casa Cachoeiro

Mãe e filha atuam juntas na linha de frente da Santa Casa contra a Covid-19

Erika Santos

Caroline Brito Moulin faz parte de uma família onde a mãe e quatro tias são médicas. Logo, nada mais natural do que ela seguir a mesma carreira. O que ela não esperava é que estaria junto com a mãe, Adriana Abreu de Brito Rodrigues, na linha de frente contra o novo coronavírus. As duas trabalham no Pronto Socorro da Santa Casa de Misericórdia Cachoeiro e sempre trocam experiências.

“Me sinto muito mais segura. Uma recomendação do protocolo de pacientes com Covid-19 é que se tenha um médico mais experiente no acompanhamento. E essa pessoa ser sua mãe dá uma segurança muito maior”, disse Caroline, que tem apenas seis meses de formada.

A jovem conta que mesmo quando a mãe não está no plantão, é comum ligar para tirar dúvidas. “Sou SOS 24 horas pelo telefone e no Whatsapp”, entregou a mãe.

Mãe coruja

A médica Adriana é daquelas mães corujas e conta que ver a filha seguindo sua carreira é muito gratificante. “Tenho muito orgulho de tê-la comigo. Ela tem seis meses de formada e já está enfrentando tudo isso”, disse.

Por estarem na linha de frente contra a Covid-19, os cuidados com a família tiveram que ser redobrados. Os encontros presenciais foram suspensos desde o início da pandemia.

“Estou sem ver meu avô desde março e nossas reuniões familiares que a gente sempre fazia aos domingos não estão acontecendo mais”, lamentou Caroline.

Adriana explicou também que o sobrinho nasceu, mas ainda não teve contato como gostaria. “Eu estava no plantão no dia e só conheci na hora que ele nasceu. Ele já vai fazer quatro meses e a gente só consegue vê-lo por foto”.

Além da profissão, as duas têm em comum o sentimento de dar alta para alguém que venceu a Covid-19. “Apesar da gente ter perdido muitos pacientes nessa pandemia, nossa maior vitória é quando vejo um paciente se recuperando e indo para casa”, afirmou.

Caroline Moulin e Adriana Rodrigues trocam experiências. Foto: Santa Casa Cachoeiro

A Adriana reconhece que nem sempre o paciente consegue vencer a doença, embora receba todo o tratamento necessário e esforço da equipe médica.

“Vai ter dias bons e dias ruins também. Por um lado é gratificante, quando o paciente vai embora, mas é triste quando ele não evolui e vem a óbito. Por isso é importante ter um bom psicológico para enfrentar essas situações”.

Por isso, ela faz um apelo para evitar a propagação do vírus na população. “A gente pede para que você fique em casa porque é única maneira de nos ajudar. A gente sabe o que estamos passando. Nos protejam e protejam também suas famílias”.

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