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Matemáticos históricos e de referência recorriam à astrologia

redacao
Redação Dia a Dia

Uma das referências do professora Nathália Maciel, estudiosa da astrologia, que prossegue com suas reflexões na continuidade de nossa entrevista, é a autora brasileira chamada Cláudia Lisboa, além de outros astrólogos internacionais, já que existem mais textos de autores estrangeiros do que nacionais.

Cláudia Lisboa traz, segundo Nathália, uns registros que mostram o matemático Kepler fazendo o seu próprio horóscopo para fazer algumas predições, de acordo com os seus estudos.

E também o próprio Isaque Newton, e alguns outros cientistas e algumas outras pessoas pertencentes à nobreza europeia nesse período, também aderindo à astrologia.

Então nada é por acaso. E se você já se perguntou porque os problemas acontecem com você, talvez eles sejam uma forma de aprendizado, conforme entendimento dos astrólogos.

E é também o que pensa a professora Nathália Maciel, que aborda a existência, ou não, de vínculos da astrologia com a religião e com a história.

Ela faz questão de deixar claro o seu entendimento. “Astrologia e religião são coisas muito distintas. Uma vez num podcast, e eu sempre repito isso para muita gente, as astrólogas perguntavam se a gente acreditava em astrologia. E elas mesmo respondiam. Não, eu não acredito em astrologia, o que surpreendia muito as pessoas”.

Isso porque, explica Nathália, elas diziam que astrologia não é algo para que você precise acreditar exatamente porque ela não é uma religião.

Diziam que ela é uma série de estudos que precisam que você utilize outras ciências, já que existem controvérsias que dizem que a astrologia não é uma ciência.

“Mas para mim em particular ela é uma ciência muito completa, mas eu tenho esse conceito por causa de outras reflexões que venho fazendo ao longo do tempo”.

A professora diz que já foi barrada muitas vezes por algumas pessoas que a conhecem dizendo que a sua religião (ela é católica) e a astrologia são incompatíveis.

“Hoje posso afirmar com toda a certeza que em nada astrologia e religião competem. Na minha visão Deus não vai ficar triste porque você quer ser astróloga. A gente quando estuda astrologia não está tentando ser Deus. Ao contrário, há uma busca por entendimento daquilo que talvez tenha um propósito”.

Segundo Nathália, há uma parte dos estudos que falam dessa conexão espiritual. “Tem pessoas que acreditam e pessoas que não acreditam. Mas a conexão e respeito à natureza, de se sentir parte do mundo onde é colocado também faz parte dessa roda e desses ciclos”.

De uma coisa Nathália Maciel está convicta: estudar astrologia fez muito bem a ela.  “Eu olho hoje com muito mais delicadeza para as coisas ao meu redor, eu tenho percebido muitos sinais, acho que isso me ajudou a entender mais o meu caminho”.

 

A astrologia na história

As divergências com a astrologia começaram por conta de igreja. Durante o período de Grécia e Roma houve uma separação dessas duas vertentes.

É com a igreja e com o crescimento do Império Romano e com a imposição do catolicismo na Europa que a astrologia foi sendo colocada num lugar de exclusão.

Foi quando a astronomia ficou mais consolidada como ciência e a astrologia não conseguiu se consolidar, já que tratava de fatos que não podiam ser calculados com exatidão, destaca Nathália Maciel. “A gente não pode negar que houve vulgarização da astrologia”.

Contudo, relata a estudiosa, a astrologia leva a questões filosóficas, sociológicas, psicológicas, comportamentais, simbolismos, tudo isso para fazer seus cálculos.

“A astrologia nada mais é do que um sistema de observação de quando esses astros estão passando por um determinado local, e que vai agir de uma forma na situação da vida social, e de outra forma na situação da vida pessoal”, explica.

Segundo ela as pessoas às vezes gostam de atribuir erroneamente, sem saber o que estão falando, que a astrologia seria algum tipo de olho mágico, até mesmo com um olhar preconceituoso sobre as religiões de matriz africana.

“Mas nada relaciona isso. É claro que a gente tem a utilização de corpos celestes em outras religiões, mas a astrologia vai para outro campo, para outra vertente.

Nathália Maciel lembra que é interessante a gente voltar na história e ver que reis e outras pessoas que faziam parte da nata da realeza europeia tinham um astrólogo para consultar.

“Os reis tinham seus mapas natais para saber se seriam bons governantes ou não. A gente tem uma fé de questões que conseguem dizer com clareza se sim ou se não. Quando era mais nova ouvia que não podia me dedicar à astrologia porque Deus condena prever o futuro”.

A professora é enfática: a astrologia não prevê o futuro. Ela se baseia em eventos do passado para tentar trazer uma explicação e uma reflexão sobre o que pode acontecer no futuro.

Então ela é mais uma ferramenta de autoconhecimento para entender e compreender padrões. “Ela não é uma coisa fixa, uma ciência exata. Ela é uma ciência humana”, defende Nathália.

Tudo porque, de acordo com os estudos que fez, aprendeu que a astrologia depende de fatores sociais e de pessoas para acontecer.

“Posso dizer com toda a certeza que astrologia e religião não são coisas que se complementam e não tem nada a ver com credo religioso nenhum, inclusive não tem nada a ver com religiões de matriz africana”, faz questão de esclarecer.

 

Porque isso está acontecendo comigo?

Para Nathália, à medida que foi se aprofundando nos estudos, começou a entender e ter uma visão mais ampla que o mundo é muito cíclico. “É muito importante ter consciência do ciclo em que estamos vivendo”, reforça.

No seu entendimento, sempre que aparecer a pergunta porque os problemas acontecem é preciso enxergar os ciclos e entender que às vezes houve necessidade de um aprendizado.

“Muitas vezes lutamos contra esse aprendizado. Mas às vezes precisamos de “chacoalhões” para entender que o aprendizado foi necessário”, pontua.

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