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Luiz Henrique nasceu prematuro no dia 27 de novembro do ano passado, com 31 semanas e 6 dias. Foto: Divulgação

Maternidade chama atenção para cuidados com bebês prematuros 

redacao
Redação Dia a Dia
Luiz Henrique nasceu prematuro no dia 27 de novembro do ano passado, com 31 semanas e 6 dias (Foto: Divulgação)

O nascimento é o momento mais aguardado de uma gravidez. Mas o que acontece se o bebê chegar antes do previsto? Na última terça-feira (17), foi comemorado o Dia Mundial da Prematuridade, que chama a atenção para ocorrência de partos prematuros. A data integra o chamado ‘Novembro Roxo’, movimento que ocorre durante o mês de novembro para disseminar informações sobre prevenção, cuidado e conscientização sobre a prematuridade.

Em alusão à data, a Unimed Sul Capixaba promoverá na próxima quarta-feira (25), às 19h, pelo seu canal no Instagram, uma live com o tema “Prematuridade e seus desafios”, com a coordenadora da UTI Neonatal da Maternidade Unimed (Utin), Natalia Vargas Zipinoti.

A médica estará acompanhada da enfermeira coordenadora da linha assistencial materno infantil da Utin, Gabriela Fraga. Juntas, elas abordarão possíveis causas, prevenção, riscos, acompanhamento, cuidados com a mãe e o bebê, entre outros assuntos.

“Um parto é considerado prematuro quando ele acontece antes de 37 semanas. Entre as principais causas estão a hipertensão, a diabetes gestacional e a pressão alta ou pré-eclâmpsia, mas fatores como estresse, drogas, álcool e tabaco também podem contribuir com o parto prematuro”, afirma Natalia Zipinoti.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a prematuridade é a primeira causa de mortalidade infantil em todo o mundo. O Brasil configura na 10ª posição entre os países em que mais nascem crianças prematuras, contabilizando aproximadamente 300 mil nascidos prematuros todos os anos, o que corresponde a aproximadamente 11,7% de todos os partos realizados no País, conforme dados do Ministério da Saúde e da Unicef.

A médica Natalia Zipinoti destaca que um pré-natal adequado é a principal ferramenta para reduzir os nascimentos prematuros, quando é possível identificar precocemente se há algum risco à gestação. “O acompanhamento após o nascimento também é essencial, pois exige recuperação nutricional e de peso do bebê, manutenção da temperatura do corpo, proteção contra infecções e, em alguns casos, suporte ventilatório”, explica.

Momentos de angústia

Perto de completar 1 ano de idade, Luiz Henrique está grandão, com 10 kg e esbanjando saúde. Foto: Divulgação

“Minhas amigas de trabalho estavam lá, aguardando pela chegada do meu bebê. Logo eu, que já conheci tão de perto aquele ambiente de UTIN, estava agora em uma posição diferente. Deixei de ser técnica de Enfermagem para ser uma mãe de UTIN. Eu ali era uma mãe cheia de medo e insegurança, tendo noção de tudo que se passava, parecia viver um pesadelo”. Quem conta é a técnica de Enfermagem Samylle Oliveira da Silva Correia, mãe de Luiz Henrique, que compartilhou sua vivência nas redes sociais da Unimed Sul Capixaba.

De acordo com Samylle, Luiz Henrique nasceu prematuro no dia 27 de novembro do ano passado, com 31 semanas e 6 dias, de um parto de emergência, pois ela havia recebido o diagnóstico de pré-eclâmpsia. O bebê nasceu chorando forte, com 1.820 kg e 42 cm, mas teve que ficar na UTIN por 14 dias.

“Graças a Deus, não foi necessário entubar. Ele ficou com suporte de oxigênio por uns dias e para ganhar peso. Com seis dias, pude tê-lo em meu colo, começamos o Método Canguru para ganhar peso e logo veio a evolução rápida de um prematuro”. Perto de completar 1 ano de idade, Luiz Henrique está grandão, com 10 kg e esbanjando saúde.

Para Patrícia Fernandes Rozino, mãe do pequeno Davi, “ser mãe de prematuro é ser pega de surpresa e total despreparo. É não poder segurar e amamentar seu filho quando nasce. É rezar e pedir a Deus para ele ganhar peso para irmos logo para casa. Foram longos 20 dias fora de casa”, afirma ela, que chama Davi de grande guerreiro.

Método Canguru

A mãe de Davi Fernandes Rozino foi pega de surpresa com o nascimento prematuro do filho. Foto: Divulgação

O Método Canguru é um dos procedimentos adotados pela unidade para o acompanhamento do bebê prematuro ou de baixo peso. A técnica consiste em manter o bebê em posição vertical junto ao corpo da mãe ou de outro familiar, o que pode melhorar o controle térmico, a qualidade do desenvolvimento neurocomportamental e psicoafetivo do recém-nascido, e reduzir riscos de infecções, problemas respiratórios e estresse do bebê, aumentando ainda o vínculo afetivo e a confiança dos pais no cuidado do filho, inclusive após a alta hospitalar.

Os recém-nascidos são acompanhados na UTI Neonatal até que cheguem a 1,8 kg, sendo depois transferidos para uma Unidade Intermediária. Ao atingirem 2,0 kg, os bebês recebem alta da Unidade Canguru, indo para casa. Passam, nesta etapa, a ter um acompanhamento no consultório do pediatra, que pode ser semanal ou a cada 15 dias, até completar 2,5 kg, quando a avaliação passa a ser mensal.

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