Na mesma semana em que Cachoeiro de Itapemirim perdeu um de seus membros ilustres, morreu na tarde do último domingo (12), no Rio de Janeiro, a advogada Moema Baptista, 77 anos, filha do professor Deusdeth Baptista. Em 2001, ela foi eleita Cachoeirense Ausente nº 1. Ela morreu por causa de complicações advindas de uma cirurgia no coração realizada há dois meses, somadas a um quadro de Acidente Vascular Cerebral (AVC).
A família Baptista informou que a cremação acontecerá nesta terça-feira (14), no Rio de Janeiro. Depois da pandemia, as cinzas serão trazidas para Cachoeiro, onde serão realizadas homenagens. Moema era uma personalidade muito querida no município, conhecida por seu sorriso marcante. Ela faria 78 anos no próximo dia 26 de julho.
Luto
A Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat), entidade que foi presidida por ela entre 1989 e 1991, se manifestou nas redes sociais por meio de nota e lamentou a morte de Moema.
“A Abrat decreta luto de 7 dias pela passagem de Moema Baptista. 1ª mulher a presidir a entidade. Agregadora, humana, defensora dos direitos sociais. Descanse e depois siga nessa outra esfera, na mesma luta pela justiça social”, diz a nota da entidade.
A morte de Moema ocorreu na mesma semana em que a cidade perdeu o jornalista Joacyr Pinto, fundador da revista 7 Dias.
O prefeito Victor Coelho também lamentou a morte de Moema e postou uma nota em seu perfil nas redes sociais:
“Cachoeiro perde Moema Baptista. Perde o sorriso cativante de uma das cachoeirenses mais apaixonadas pela cidade. Cachoeirense Ausente e embaixadora de Cachoeiro no Rio de Janeiro, onde morava, Moema seguiu a tradição do pai Deusdedit Baptista e era presença marcante nas comemorações das festas da cidade, no mês de junho”.