Uma mulher de 23 anos e seu filho de um ano e meio foram libertados do cárcere privado por policiais civis da Delegacia de Polícia (DP) de Rio Novo do Sul .
Ambos vinham sendo mantidos em cárcere privado desde o dia 1º de janeiro, na própria residência na localidade de Arroio das Pedras, zona rural do município.
O resgate ocorreu na terça-feira (04) e um homem de 24 anos, companheiro da vítima e pai da criança, foi preso em flagrante.
Segundo a mulher, ela e o filho ficaram em cárcere privado por quatro dias e nesse tempo ela foi torturada e queimada com óleo quente.
Ela conseguiu sair de casa quando convenceu o companheiro de deixá-la sair, sob o pretexto de que iria a uma audiência no Fórum.
Antes de sair, contudo, ainda ouviu mais uma ameaça: o homem disse que picaria o filho em pedacinhos, caso ela não voltasse.
“Uma vez livre, a mulher veio até a delegacia de Rio Novo do Sul, pediu ajuda e os policiais civis foram à residência, conseguindo libertar a criança”, relatou o titular da DP de Rio Novo do Sul, delegado José Augusto Militão.
O suspeito, que trabalha como autônomo, foi preso e conduzido à Delegacia de Polícia. Em depoimento, ele negou as agressões e o cárcere privado, alegando que a jovem se queimou fritando bolinhos.
O conduzido foi autuado em flagrante pelos crimes de tortura, cárcere privado e constrangimento a menor sob guarda em circunstância de violência doméstica.
Ele foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Marataízes, onde teve a prisão mantida pelo Poder Judiciário, em audiência de custódia.