O Museu Ferroviário Domingos Lage receberá dois eventos durante a 8ª Bienal Rubem Braga, que começou nesta segunda (23) e prossegue até o dia 29 de maio.
Uma feira de artesanato especial e a exposição “Acervo: crônicas de uma ferrovia”, com a exibição de frases de escritores famosos e crônicas de ex-ferroviários, antigos trabalhadores do local que, agregados ao acervo permanente do Museu Ferroviário, formam um ambiente que remonta um pedaço da história de Cachoeiro.
No espaço cultural, que fica no Centro, entre a Linha Vermelha e a rua Coronel Francisco Braga, o público poderá conferir, até a próxima sexta-feira (27), das 9h às 17h, a feira com diversos produtos como bonecas de crochê de personagens famosos da literatura (amigurumi); agendas e cadernos; tapetes; acessórios de beleza e objetos de decoração em geral.
Os expositores, selecionados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Semdec) de Cachoeiro, mostraram estar animados em participar da programação do evento, expondo suas produções durante a feira.
“Estou muito contente em expor e comercializar meus produtos durante a feira da Bienal. Todas as peças produzidas são exclusivas, nenhuma é igual a outra. São sempre feitas com muito carinho”, comenta a trabalhadora manual, Vânia Rodrigues.
Vânia produz tapetes utilizando material de reaproveitamento de tecidos de fábricas e costureiras na criação de peças únicas.
A vendedora Luciana Pizetta, que trabalha no comércio do centro de Cachoeiro, aproveitou o tempo disponível antes do início de seu expediente para conferir a feira da Bienal no Museu Ferroviário.
“Tudo muito bonito, feito com capricho. Estou encantada com a variedade de produtos, ainda mais aqui, no centro da cidade. Isso torna mais fácil para nós, trabalhadores, vir prestigiar e comprar”, destaca.
Já a exposição “Acervo: crônicas de uma ferrovia”, é um espaço de memória de outros tempos e de muitas boas recordações, conforme destacou a professora aposentada Maria Therezinha Simão.
A secretária municipal de Cultura e Turismo de Cachoeiro, Fernanda Martins lembra que o Museu Ferroviário, assim como outros centros culturais que estão recebendo atividades da Bienal, representam uma parte importante da história de Rubem Braga com Cachoeiro.
“Uma relação de amor, eternizada em sua obra. Convidamos todos a prestigiarem as exposições, que exaltam o legado de nosso grande cronista”.