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Natação ajuda, em dois meses, autista de Alfredo Chaves a se socializar, garante pai

redacao
Redação Dia a Dia

Bernardo Sezine, de nove anos, morador do município de Alfredo Chaves, tem Transtorno de Espectro Autista (TEA). A família o colocou na natação há dois meses e observa que ele já teve melhora no rendimento escolar e aumentou a capacidade de socialização.

“Meu filho é autista é este trabalho na natação é de coordenação motora. Isso tem ajudado no desenvolvimento, na diminuição dos movimentos repetitivos e hiperatividade, que são típicos do autismo”, relata o funcionário público, Luiz Claúdio Sezini Pinto Júnior, de 40 anos.

Segundo ele, receberam a orientação da psicóloga para procurar natação para ele e muitas situações já melhoraram. “O comportamento em casa e na escola melhoraram e a questão de obedecer de regras ele tem entendido melhor. Isso tudo em menos de dois meses”, frisou.

Bernardo faz aulas duas vezes por semana no Estúdio Eriki Gaigher, que possui mais dois alunos autistas matriculados nas aulas de natação. Instrutor, Antenor Gaigher, de 18 anos, garantiu que o esporte só traz vantagens.

“Bernardo é muito aplicado. É nítida a mudança que ele teve após a natação. Temos mais dois ‘alunos autistas e observamos essa mudança neles também”.

O personal trainer Eriki Gaigher, de 35 anos, é o proprietário do espaço onde as aulas de natação acontecem e garantiu que o esporte só traz vantagens.

“A natação para crianças autistas proporciona inúmeros benefícios, seja na parte motora, na social, na cardiorrespiratória, no fortalecimento das partes superiores e inferiores, bem como dos tônus, no core e até na autoconfiança”, pontua.

Segundo ele, as pessoas com autismo têm afinidade em atividades na água, seja em piscina, na praia e ou em lagos. “Dentro d’água as pessoas com hipersensibilidade tátil e auditiva têm esses efeitos diminuídos ou cessados momentaneamente”, esclarece.

A psicóloga Josiane Rangel, de 45 anos, revelou que quanto mais cedo o autista começar na natação, melhores serão os benefícios.

“Ao longo de nossas experiências, ouvimos muitos relatos de mães e pediatras. Alguns deles recomendam que a atividade tenha início após os 4 meses e outros até depois dos dois anos. Na prática, o que presenciamos e observamos é que a criança comece o esporte a partir dos 6 meses”.

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