A Marinha do Brasil (MB), através do Salvamar Sueste, informa que já percorreu mais de 1000 km² em busca dos quatro tripulantes da Embarcação Vivendo em Fé, que desatracou de Alcobaça, na Bahia, no dia seis de outubro, e que foi encontrada nesta segunda (8) por pescadores de Marataízes, a 250 km do local do possível acidente.
A Marinha informou que estão sendo apuradas as causas e responsabilidades por meio do Inquérito conduzido pela Capitania dos Portos do Espírito Santo (CPES).
No momento em que ele for concluído e as formalidades legais forem cumpridas, será encaminhado ao Tribunal Marítimo, que fará a devida distribuição e autuação, informa a CPES, em nota.
O barco, que se encontrava com o casco para cima na foz do Rio Itapemirim, em Marataízes, foi trazido para areia na tarde desta terça-feira, informa Wellington Miguel de Paiva, superintendente de Pesca de Marataízes.
Segundo ele, se forem corrigidas as avarias no motor e casaria, a embarcação estará em condições de navegar, já que o fato de ter boiado é prova que ainda é navegável.
Wellington diz que como não teve contato com o dono, não sabe a decisão dele para levá-lo de volta ao local de origem, se por terra ou mar.
Resgate da embarcação
Sobre o resgate do barco, o Comando do 1º Distrito Naval informou que a CPES tomou conhecimento, na manhã de terça-feira (9), do reboque de uma embarcação para a Praia de Marataízes.
Após ser comunicada do fato, a Capitania diz que deslocou uma equipe para o local e constatou que se tratava da embarcação “Vivendo na Fé”, mas que até o momento não há indícios da localização dos tripulantes, apesar dos esforços realizados pelo Salvamar Sueste, cujos navios fizeram buscas após a notificação do desaparecimento.
A Marinha do Brasil ratifica que permanece acompanhando as buscas, emitindo Avisos Rádio a todas as embarcações e aeronaves que trafegam e sobrevoam a região do possível acidente.
A nota reforça ainda que o Serviço de Busca e Salvamento (SAR) poderá ser acionado, caso surjam novas informações, e que a MB se solidariza com os familiares dos tripulantes desaparecidos e permanece à disposição dos mesmos para apoios necessários.
A Marinha ressalta que é importante a participação da sociedade sobre casos como esse, e que a comunicação pode ser feita pelos telefones 185 (número para emergências marítimas e pedidos de auxílio).
Outras formas de contato são o telefone (027) 2124-6526 (diretamente com a CPES para outros assuntos, inclusive denúncias) e os e-mails [email protected] e o aplicativo “Praia Segura”, que pode ser baixado gratuitamente em aparelhos celulares Android e iOS.