Entro na sala e estremeço; tudo perfeitamente arrumado, contrastando com o constante caos dentro de mim. Flores, velas e taças enfileiradas, delicadas e dedicadas aos convidados.
Me sinto um tanto pequena e estranha entre os sorrisos e cumprimentos. Insegura se deveria estar ali ou não. As primeiras garrafas são abertas, a música e o álcool me libertam de antigas amarras, vagaroso, me tornando jovial e sorridente, quase tangível e corajosa. Não mais escondida entre as meias palavras que consegui balbuciar até aqui.
A noite termina, ainda estou sóbria o suficiente para questionar, bêbada o suficiente para me sentir leve e feliz. Cheguei com medo e terminei levitando, com o coração aquecido e cheio, como há muito não ocorria.
“Você vai precisa de mais do que isso para me derrubar”.
Viva. Eu estava e me sentia viva, depois de eras inquietas mergulhada em melancolia…

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