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Foto das redes sociais do ator

Nos tempos do Imperador. Charles Fricks, o Barão de Mauá cachoeirense

redacao
Redação Dia a Dia

Para quem gosta de dizer que o cachoeirense é bairrista, tem toda razão. Mas não sem motivo, principalmente quando um dos nossos conterrâneos brilha e faz sucesso na sua área de atuação pelo trabalho impecável.

Acima de tudo por externar a simpatia e simplicidade dos que não se esqueceram das suas raízes e da sua cidade.  É exatamente o que acontece com o ator cachoeirense que dá vida ao abolicionista Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, na novela da Rede Globo “Nos Tempos do Imperador”.

Charles Fricks, 49 anos, interpreta o deputado, comerciante, armador, industrial e banqueiro brasileiro  na atual novela global das 18h, que retrata o Império, mas já participou também das telenovelas “No outro lado do Paraíso” e “Sete Vidas”.

Além disso, atuou em mais de 14 filmes, entre eles Nise, Quase Memória, Chico Xavier, Lacuna e A Suspeita. Os fãs das séries Sob Pressão, Rotas do Ódio, Magnífica 70, Hoje é Dia de Maria e Capitu também puderam admirar o seu talento.

Charles Fricks conquistou os Prêmios Shell e o da Associação de Produtores de Teatro (APTR) 2012 pelo monólogo “O Filho Eterno”.

O ator deixou a Cachoeiro para tentar a vida no Rio de Janeiro aos 18 anos. “Embora já conhecesse o Rio de Janeiro desde muito novo, e de sempre ter tido vontade de morar lá, chegar numa cidade grande sem conhecer ninguém na área é um grande desafio”, lembra.

 

Foto: Cassio Tassi

 

Charles ressalta que sobreviver de arte e cultura no Brasil também não é fácil. “É um desafio muito difícil. Não é nada raro artistas terem outros trabalhos para se manter”.

O ator pontua que até conseguir algum retorno financeiro é preciso fazer muitos trabalhos e ser visto por muita gente na área. “Um trabalho puxa o outro e outro, e assim sucessivamente”, relata.

Questionado sobre a maior conquista de sua vida como ator, diz que é, e sempre será, conseguir viver exclusivamente dos trabalhos na sua área, viver da profissão que escolheu.

“Isso é um luxo no Brasil. Sobretudo nos últimos tempos em que arte/cultura/educação sofreram ataques fortes no país”, enfatiza.

Foto: Cassio Tassi

 

O início de tudo

Quando deixou Cachoeiro para tentar a vida no Rio de Janeiro, Charles trabalhava no caixa da Padaria Nova Linda, no bairro Nova Brasília, de propriedade dos seus pais.

Lembra da escola Tio Patinhas, que faz questão de dizer que amava na infância. “Aproveito para deixar meus sentimentos à família da “Tia Vera”, que foi minha primeira professora do Tio Patinhas e que nos deixou neste ano”.

Em relação à escola Jesus Cristo Rei, conta que se lembra das aulas de música e teatro na quinta série. “Acho que foi lá que tive meu primeiro contato com ensaios para apresentar um espetáculo. Dali entrei em grupos de teatro amador, no Enfim Nós e no Conto de Fadas. Praticamente não parei mais”, relata.

Encorajamento

Foto: Chico Morais

Questionado se alguém, de forma especial, teria incentivado a sua trajetória artística, Fricks diz que teve mais pessoas desencorajando do que apoiando, nessa época (anos 80).

“Certamente corro o risco de esquecer muita gente que me apoiou lá atrás, mas além dos meus queridos amigos que atuavam comigo nas peças, a minha primeira professora de teatro no Cristo Rei, a professora Angela Sartório”, ressalta.

O ator conta que pelo que se lembra, foi na aula da professora Angela que pensou pela primeira vez em ser ator. “Também os meus pais, em que pese o fato deles terem sido contra eu seguir a carreira de ator. Mas me apoiaram financeiramente nos meus primeiros anos no Rio de Janeiro”, enfatiza.

Charles Fricks relata que o que ganhava como produtor em uma produtora de vídeo (onde trabalhou por seis anos quando chegou ao Rio de Janeiro) não era suficiente para sua sobrevivência.

“Já no Rio tive muita gente que foi muito importante na minha carreira. Impossível citar todos. Mas Daniel Herz (diretor da Cia de teatro Atores de Laura) e Susanna Kruger , diretores e professores de teatro,  foram grandes mestres e incentivadores na minha carreira”, conclui.

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