O Hospital Evangélico de Cachoeiro intensificou as ações de conscientização do Dezembro Laranja, campanha nacional dedicada à prevenção do câncer de pele.
A iniciativa destaca a importância do autocuidado e das consultas regulares com dermatologistas como estratégias decisivas para identificar a doença ainda no início.
De acordo com dados recentes do Ministério da Saúde, o câncer de pele segue como o tipo mais frequente no país, respondendo por cerca de 30% dos tumores malignos registrados no Brasil.
As estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam para mais de 220 mil novos casos somente este ano. Quando diagnosticado precocemente, o índice de cura ultrapassa 90%.
A oncologista Luciana Cabral explica que a doença se divide em dois grupos: o melanoma, menos comum, porém mais agressivo.

E também o não melanoma, que costuma ser menos grave, mas pode provocar deformidades e exigir tratamentos complexos. “É uma doença tratável, especialmente quando identificada no começo”, reforça.
Sinais de alerta
Os tumores não melanoma aparecem com maior frequência em áreas expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas.
São notados a partir do surgimento de e manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram, além de feridas que não cicatrizam após quatro semanas.
Entre os fatores de risco estão:
- histórico familiar de câncer de pele;
- idade acima de 65 anos;
- queimaduras solares intensas ao longo da vida;
- grande quantidade de pintas ou sardas;
- pele muito clara e sensível ao sol.
Prevenção é o melhor caminho
Com as altas temperaturas, os especialistas reforçam medidas simples e indispensáveis:
- utilizar protetor solar com FPS 30 ou superior conforme recomendação médica;
- usar roupas que protejam do sol, chapéu e óculos com filtro UV;
- evitar exposição solar entre 9h e 15h;
- manter acompanhamento regular com dermatologista.
O alerta é ainda mais importante para crianças e adolescentes. Mais da metade da radiação ultravioleta absorvida ao longo da vida ocorre nessa fase, aumentando o risco de câncer de pele na vida adulta.
Como é feito o tratamento
A primeira etapa do tratamento costuma ser a remoção cirúrgica da lesão, acompanhada, quando necessário, de quimioterapia ou radioterapia em casos mais avançados.
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