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O absurdo intelectual é ousadia

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Rafael Souza da Silva

No passado para falar de algo, escrever sobre algo, para administrar a vida pública, se fazia necessário todo um preparo intelectual. Com a melhoria dos meios de comunicação e o advento da democracia, o preparo de antes já não se fazia mais tão necessário assim: você poderia ocupar um cargo público, caso conseguisse apoio das massas; você pode escrever para pessoas caso consiga leitores que apreciem seus textos. E nada disso exige uma formação adequada.

Nelson Rodrigues já havia percebido esse sintoma, quando falou a respeito de os idiotas serem maioria e que um dia perceberam isso. Por isso, pela força do número, vencem em leitores e eleitores. Os imbecis estão se lendo e se elegendo, e fugir disso se torna cada vez mais difícil até para os intelectuais mais honestos – como bem notado por George Orwell em seu ensaio Dentro da Baleia.

Os intelectuais também buscam leitores e eleitores, por isso se fazem de imbecis para ocupar o cargo necessário. “Mesmo que esse seja meu pensamento, não posso perder o financiamento da empresa que tem em sua maioria imbecis”, sempre será assim porquê são maioria numérica. Existem dois tipos desses sujeitos: os imbecis sintomáticos e os assintomáticos.

Os imbecis sintomáticos conseguem notar sua força numérica e usa a seu favor, se elegendo, escrevendo e sendo patrocinado. Esses são os guias, os ordenadores do rebanho. Os imbecis assintomáticos são ainda maiores e mais perigosos, esses são os que não conseguem reconhecer o jogo e sua própria idiotice. De fato, creem no que ouvem e em quem escuta.

O absurdo quando usado por intelectuais é ousadia, quando pelos burros é intolerável. Tentando se parecer intelectual para sua manada, tenta trazer a realidade a tona como fazem os que ele imita. Mas sua limitação o impede de fazer com a sutileza e inteligência necessária. Acaba sendo idiota a nível do absurdo. os idiotas assintomáticos, que são idiotas natos, não conseguem distinguir a ousadia da burrice dita com convicção.

Os intelectuais honestos, devem ter como função notar e distinguir essa diferença. Rebater a nível as idiotices convictas.

Aos imbecis peço que exerçam seu direito mais importante: o de ficar calado.

 

Rafael Souza da Silva. Estudante de licenciatura em ciências biológicas pela UFRPE, escritor da obra Apologia de Paulo Freire e morador da cidade de jaboatão – PE
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