Os últimos dois anos têm sido de isolamento e distanciamento social em função da pandemia da Covid-10. O coronavírus matou mais de 600 mil pessoas, afetando de forma direta ou indireta, todas as famílias que tiveram limitado o seu direito de ir e vir e foram obrigadas, em nome da sobrevivência, à mudança de hábitos.
Mas o que esperar de 2022, que já bate às portas? A gastrônoma e servidora pública Paula Teixeira Garruth Rodrigues, 46 anos, diz que suas expectativas em relação a 2022 é que de seja um ano com menos máscaras e mais abraços.
Destaca que o que não pode faltar nesta virada de ano é um momento de prece, agradecendo a Deus pela sua vida e pela vida dos seus.
“Se posso deixar um recado é que sejamos urgentes em amar e demonstrar amor. Os dois últimos anos nos mostraram que a vida pode ser breve”, conclui.
Já o professor e conselheiro tutelar Leandro Vieira, 38 anos, diz que em 2022 não pode faltar responsabilidade e empatia.
“Espero que as pessoas olhem mais para o próximo. Até porque a pandemia não acabou e estamos vivendo uma epidemia agora e a gente está vendo praias lotadas e aglomerações. Isso pode trazer um problema maior em 2022”.
Quanto às expectativas, que entende ser da maioria, é de que os laços e vínculos sejam restabelecidos sem preocupação com um vírus invisível que tirou tantas pessoas queridas.
“Esse foi um ano de muitas perdas de parentes e pessoas queridas que a gente ama. Foi o ano que muita gente foi morar no céu. É um ano que a gente não vai esquecer e vai ficar marcado na nossa história”, enfatiza.
Para 2022 Leandro diz que espera muita saúde e paz, cuidado um com o outro e menos polarização e brigas políticas. “A pandemia tem nos mostrado que a vida é um sopro. Que não adianta ter tudo e brigar por tanta coisa quando vem um vírus invisível e acaba com tudo. Que tenhamos essa consciência”, ressalta.
Mas o professor diz também que é importante estar com a família e os amigos. “Que em 2022 as coisas melhorem para todos nós”.
A cantora Duda Felipe, que passou por grande perda familiar, diz que espera para 2022 muita fé para esse recomeço. ” O essencial é invisível aos olhos. Temos que crer que nossas perdas irreparáveis tiveram um propósito de Deus”, destaca.
A professora universitária Soraya Cunha Rangel quer a esperança por dias melhores renovada em todos os corações. “Que todos exercitem mais a empatia e a paz”.