O jornalista carioca Raul Marques, muito querido entre os colegas de profissão e em todas as redações por onde passou morreu em Iconha na manhã esta terça-feira. A suspeita é de que ele tenha sofrido um infarto.
Uma das amigas que lamenta a sua perda é a jornalista Luciana Máximo. “Ele era um jornalista incrível. Tratava as palavras, e as pessoas, com respeito e muito zelo. Era sensível e brincalhão, generoso, um pai admirado pelos filhos e um esposo, companheiro, gentil e sempre galante com a sua amada Déria Checon”, destaca.
E Luciana diz mais: Raul é sinônimo de família e compromisso com o trabalho. A imprensa perdeu um grande nome. “Gratidão pela sensibilidade com que tratou as letras, as pessoas, a família, a notícia e aos que você amou. Bravo”, enfatizou Luciana Máximo.
A jornalista Regina Monteiro, que promove a Festa dos Imprensados há 19 anos, e que tinha Raul Marques como um dos participantes, também lamenta a morte do jornalista carioca que se tornou capixaba pelos vínculos que criou.
“Raul era um bom amigo. Também era um jornalista articulado e bem antenado. Tinha um olhar único e preciso sobre os fatos e a sociedade. Raul era muito apaixonado por sua esposa, Déria. Gostava de ficar junto aos amigos e era muito solidário”, destaca.
O jornalista trabalhou em vários jornais do sul capixaba, mas antes de vir para o Espírito Santo trabalhou em vários veículos de imprensa no Rio de Janeiro, entre eles o Jornal do Commércio, conforme destacou uma amiga em suas redes sociais.
“Que triste! Meus sentimentos! Lembro com muito carinho da época que trabalhei na Rádio Tupi e ele no Jornal do Commercio, sempre falando do seu Botafogo e me sacaneando com o Flamengo. Que Deu conforte vocês”, postou a amiga Monica Hing.
A notícia da morte foi dada pelo filho de Raul no Facebook dele: “É com pesar que comunico que Raul José faleceu hoje (01/02/22) pela manhã. Meu pai era simplesmente um cara incrível, certamente a pessoa mais inteligente que pude conhecer. Tinha uma capacidade fantástica de expressar seus sentimentos através dos textos, não por acaso foi um jornalista sensacional, profissão que orgulhosamente se apresentava. Não era Raul José, era o jornalista carioca Raul José. Botafoguense fanático, pai amoroso, passou sua paixão aos filhos. Sempre alegre e bem humorado. Ele acreditava na vida eterna, e agora encontra seu avô, seu tio, seu pai, e suas sobrinhas, que sentia muita falta apesar de não demonstrar. Não por acaso, cumprimentava e se despedia todos da mesma forma, ‘Vida longa e Próspera’, e tenho certeza que esse é a sua última notícia para todos que ele ama”.
Com informações de Luciana Máximo