Artigo – Em 1945, quando termina a Segunda Guerra Mundial e o mundo descobre os horrores praticados com os judeus na Alemanha Nazista, o povo antes oprimido começa a pavimentar seu novo caminho de opressor.
Os chamados Judeus Sionistas, aqueles que defendem a existência de um estado judeu, começaram a pressionar os blocos internacionais para a criação de um novo país. Nascia então Israel, porém, onde eles queriam a fundação do território, já se encontrava a Palestina, composta por povos de diversas religiões, sobretudo muçulmanos. Ainda assim, foi feita a divisão geográfica igualitária.
Com o passar das décadas, entretanto, governos Israelenses com apoio internacional, fosse ele norte americano ou europeu, não cessaram em conquistar cada vez mais território Palestino, não sem propósito, afinal, é uma região riquíssima em petróleo e diversos países estão interessados em tal produto.
Vemos que a mesma população que sofreu nas mãos de supremacistas, hoje, o faz com parcela do povo palestino. Civis sofrem de ambos os lados, evidentemente, mas os avanços em busca de mais território só aumentam tensões e isso gera revolta em um povo que já residia ali e se sente roubado, sem nenhuma chance de diálogo, uma vez que o governo Israelita não demonstra interesse em tal.
Os conflitos que vemos agora são o resultado de ataques, assentamentos, bombardeios que culminaram no maior ataque à Israel desde Yom Kippur (ataque nos anos 70 que combinou forças do Egito e Síria)
A verdade é que Israel vem cerceando a Palestina e a Faixa de Gaza, não os matando somente com armas e bombas, mas também de miséria, de fome, sede, os deixando sem saída, sem acesso a hospitais, sem ajuda, sem esperança.
É indiscutível que, em uma guerra, quem sofre são os civis. As decisões de um estado elitista que se esconde atrás da religião para justificar violência extrema sempre deixarão trilhas de sangue inocente, enquanto os senhores da guerra os convencem a cederem suas vidas aos perversos e gananciosos jogos de guerra e poder.