qui 2/maio/2024 13:45
Pesquisar
Close this search box.
Capa
Geral
Cachoeiro
Política
Oportunidade
Saúde
Educação
Economia
Agro
Segurança
Turismo
Esporte
DiaaDiaTV
Publ. Legal
Mundo Pet
Cultura
Médicos alertaram para necessidade de mudança de hábitos / Foto: Ellen Campanharo

Obesidade mórbida no ES ultrapassa média do país

redacao
Redação Dia a Dia

O sobrepeso e a obesidade já atingem 45% da população capixaba, sendo que 5,5% dos casos podem ser enquadrados como obesidade mórbida; cuja média nacional é de 4,5%. Os números foram exibidos em apresentação do médico Gustavo Peixoto aos deputados da Comissão de Saúde,  na Assembleia Legislativa, em reunião nesta terça-feira (26).

O paciente é classificado como obeso mórbido quando tem Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40. O índice é calculado dividindo-se o peso pela altura ao quadrado. Segundo o cirurgião, apenas 30% dos indivíduos obesos mórbidos se enxergam como obesos e muitos médicos ainda questionam se a obesidade mórbida é uma doença.

De acordo com o convidado, após a cirurgia bariátrica, há redução de 90% dos casos de diabetes, hipertensão e refluxo; 84% de diminuição da esteatose hepática (conhecida como gordura no fígado e que já é a principal causa de cirrose e de transplante de fígado nos EUA); e 74% de decréscimo dos casos de fibrose hepática.

Peixoto também frisou que a cirurgia é capaz de reduzir as mortes por diabetes em 92% e por câncer em 60%. Um estudo realizado com pacientes operados e não operados demonstrou que, dentre os que não passaram pelo procedimento, 6,17% acabaram morrendo em um período de 5 anos, enquanto entre os operados o índice de mortalidade foi de 0,6%.

Desafios

Entre os desafios apresentados pelo médico, está a necessidade de unificação da fila de pacientes que esperam pela cirurgia. A estimativa, de acordo com outro médico que participou da reunião, Gerliano Gonçalves, é que 7 mil capixabas aguardam para operar. Gonçalves disse que 90% das cirurgias acontecem na rede privada.

Outra necessidade é a realização de cirurgias por videolaparascopia pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Gustavo Peixoto revelou que a cirurgia aberta tem mortalidade quatro vezes maior e a por vídeo ocasiona menos infecções, a recuperação é mais célere e o operado pode voltar ao trabalho mais rapidamente. Também é preciso, segundo ele, promover mais cirurgias plásticas reparadoras na rede pública de saúde.

Já o cirurgião André Mattar, que também participou do debate, salientou a importância do acompanhamento pós-cirúrgico, que ainda é muito distante para os pacientes do interior do estado, por exemplo, que precisam se deslocar para cidades maiores para realizar o tratamento.

Medicamentos

Os participantes também comentaram sobre a tirzepatida, nova droga aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na última segunda-feira (25), para o tratamento da diabetes e da obesidade. Os médicos falaram sobre a importância de medicamentos como esse para a redução do peso. “Nós não vamos vencer a epidemia de obesidade com cirurgia bariátrica. Não dá para operar todo mundo”, comentou Gustavo Peixoto.

Além do acesso a esses medicamentos, os profissionais destacaram a necessidade de medidas legislativas e comportamentais para evitar a obesidade, como a proibição da venda de alimentos ultraprocessados nas escolas e em suas proximidades e a importância de reduzir o sedentarismo, até mesmo com pequenas mudanças, como caminhadas curtas no dia a dia.

Grupo de trabalho

O presidente da Comissão de Saúde, Dr. Bruno Resende (União), sugeriu a criação de um grupo de trabalho para debater medidas para reduzir os problemas relacionados à obesidade e ao atendimento de saúde na área. A ideia é elaborar proposições que possam ser apresentadas para tramitação na Casa com a ajuda dos médicos e outros profissionais de saúde ligados ao tema.

Dr. Bruno também defendeu a preferência por cirurgias por videolaparascopia. “Quando a gente usa o dinheiro da maneira correta em saúde pública, isso é investimento e economia de recursos a médio e longo prazo”, comentou. Ele também frisou a importância da cirurgia reparadora pós-bariátrica para promover qualidade de vida para o paciente.

Para o presidente da comissão, é necessário atualizar a tabela SUS referente aos procedimentos ligados à cirurgia bariátrica. “O Estado do Espírito Santo já faz um movimento de complementação de tabela (em outros procedimentos). Isso existe, não é proibido. O Município e o Estado podem complementar”, afirmou.

Guarda_Civil_Municipal

Homem rouba celular de adolescente, foge para a Ilha da Luz, mas é preso pela Guarda

Hospital Jayme Santos Neves

Hospital da Serra anuncia 65 vagas de emprego para diversos cargos

chuva-rio-grande-sul-01-05-2024

Temporais causam 10 mortes e deixam 21 desaparecidos no Rio Grande do Sul

emancipacao-venda-nova-01-05-2024

Venda Nova comemora 36 anos de emancipação. Confira as atrações da festa

Carteira_de_Trabalho_Sine_25_09_2023

Dia do Trabalhador: ES registrou a menor taxa de desocupação dos últimos 12 anos

videomonitoramento-18-08-2023

Dois homens presos em Cachoeiro após arrancarem corrimão do antigo prédio da Caixa

Processo-seletivo-iema-Ctecad2

Iema abre inscrições de processo seletivo para nível superior com salário de até R$ 6,9 mil

mamae-bebe (1100 x 700 px) - 1

Nasce bebê de jovem grávida que escapou da enchente de Mimoso em uma geladeira

Leia mais