A 9ª Bienal Rubem Braga Sesc 2024, aberta na noite de quarta-feira (23), segue até domingo (27) com uma série de atividades, no Sesc de Cachoeiro de Itapemirim. O evento conta com uma programação variada, gratuita e destinada a todas as idades.
No auditório Marco Antonio de Carvalho, o público presente se reuniu para acompanhar a solenidade de abertura, que teve início com uma apresentação da Orquestra Sinfônica Sul Espírito Santo (Osses), sucedida pelos discursos das autoridades presentes.
Em seguida, o poeta e cordelista cearense Bráulio Bessa subiu ao palco para uma palestra. Famoso por suas participações no programa “Encontro com Fátima Bernardes”, Bessa se tornou um fenômeno nas redes sociais, acumulando mais de 150 milhões de visualizações.
“Realizar a Bienal Rubem Braga é sempre uma alegria muito grande. Neste ano, contamos com uma importante parceria com o Sesc para a realização deste evento, que é tão marcante para o cenário cultural de Cachoeiro. Nosso município é berço de grandes nomes da nossa literatura, e é uma honra muito especial celebrar nossas raízes e origens por meio da literatura, fortalecendo ainda mais a identidade cachoeirense”, afirmou Fernanda Martins, secretária municipal de Cultura de Cachoeiro.
“É sempre um momento especial para nossa cidade quando realizamos a Bienal Rubem Braga. Este evento não é apenas uma oportunidade para celebrar grandes nomes da literatura, mas também para promover encontros significativos entre gerações, conectando jovens e adultos por meio da palavra e da arte”, afirmou o vice-prefeito de Cachoeiro, Ruy Guedes Barbosa.
Programação segue nos próximos dias
Nos próximos dias, diversas mesas de debate serão realizadas na Bienal Rubem Braga Sesc 2024, com a participação de grandes nomes do cenário literário capixaba e nacional.
Na sexta-feira (25), às 14h, a Mesa Literária “Vozes Femininas na Palavra Impressa” trará a escritora capixaba Carla Guerson, autora de obras como “O som do tapa”, “Fogo de Palha” e o recém-publicado “Todo mundo tem mãe, Catarina”, além de fundadora do Coletivo Escreviventes.
Participará também a escritora e jornalista Dani Costa Russo, que reside em São Paulo e é autora de “Beijos no Chão” e “Cama Rainha”. Ela é criadora e editora do Selo Auroras da editora Penalux. A mediação será conduzida pela historiadora Luciene Carla, integrante da Academia Cachoeirense de Letras desde 2022.
No sábado (26), às 15h, o escritor e músico cearense Tino Freitas, especialista em Literatura Infantil e vencedor do Prêmio Jabuti com a obra “Primeiras Palavras”, estará presente na Mesa “Literatura na infância: caminhos para uma cultura leitora”.
A escritora e contadora de histórias Juliana Correia, fundadora do canal BaObazinhO e pesquisadora das artes negras, também participará do debate, mediado pela professora e pesquisadora Maria Amélia Dalvi.
Por fim, no domingo (27), às 10h, a Mesa “Eco das Palavras: Desvendando Origens e Narrativas na Literatura Nacional” contará com a presença da escritora e ativista indígena Eliane Potiguara, fundadora da Rede Grumin de Mulheres Indígenas, e da escritora pernambucana Micheliny Verunschk, vencedora do Prêmio São Paulo de Literatura com o livro “Nossa Teresa: vida e morte de uma santa suicida”. A mediação ficará por conta da cantora e compositora Eloá Puri.