Camila Corrêa dos Santos Tavares, 33 anos, mãe de três filhos, moradora do bairro Abelardo Machado, não está com o pensamento voltado para os festejos de Natal, o que seria natural nessa época do ano para uma família com três crianças, de nove, cinco e dois anos, e que ainda se empolgam com a magia do Papai Noel.
Seus esforços são reais, urgentes e inadiáveis para tentar melhorar a qualidade do seu filho Pedro Lucas, de cinco anos, que tem um tumor na coluna, apenas um rim, uma síndrome na medula óssea e escoliose aguda e que necessita de uma exame caro, impossível de ser pago pela família, já que o seu marido está desempregado. Por isso ela começou uma campanha para arrecadação de fundos pela internet.
A mãe destaca que a família e os amigos já veem ajudando há muito tempo e não podem fazer mais do que já fazem. Lembra que Pedro Lucas é um vencedor e enfrenta problemas respiratórios desde que nasceu.
Camila conta que após o nascimento, ele foi direto para a UTI, quando foi descoberta uma cardiopatia congênita, que associada a uma asma crônica o impediam de respirar espontaneamente, levando a várias internações, por dois anos consecutivos.
Os problemas se sucedem desde então, e o da má formação na coluna foi descoberto recentemente por uma médica geneticista, mas os primeiros sinais de que alguma coisa não ia bem começaram por volta dos dois anos e meio, conta a mãe, quando o menino começou a andar na ponta dos pés.
“A gente achava que era uma brincadeira, que tinha visto algum desenho, mas com quatro anos ele continuava andando na ponta dos pés e a professora nos alertou que ele estava caindo do nada”, relata.
Após passar por vários especialistas, ela procurou um neurologista adulto, já que o neuropediatra era muito caro, mas teve que ir de um especialista a outro, sempre com despesas altas que hoje somam R$ 500 por viagem a Vitória, que se repete pelo menos quatro vezes por mês.
Num desses exames descobriu que o filho só tem um rim e precisa ser atendido também por um nefrologista, mas já fez o pedido e está esperando há um certo tempo, sem que a consulta seja marcada.
Camila reforça que seu marido está desempregado, seu filho usa uma órtese (bota) que custou R$ 2,8 mil, que passa três meses engessado, e um mês com um colete de plástico que também não foi barato, e que os gastos com o tratamento são caros, e os amigos e a família já não podem mais ser sacrificados, e que por isso resolveu fazer essa campanha na internet.
“Precisamos custear um exame pedido pela geneticista, de quase R$ 7 mil, que vai dizer que tipo de síndrome Pedro Lucas tem. Ele já fez alguns e existem muitos outros igualmente caros. Não estou conseguindo pelo Estado”, explica.
Segundo a mãe, a consulta com a médica geneticista ter sido feita pelo SUS, os exames têm sido pagos, e que foi orientada a entrar na Justiça.
“Estou fazendo a campanha porque tudo isso é muito lento. Meu filho não pode esperar por dois anos sem que os exames sejam feitos e uma solução seja encontrada”, reforça.
Quem quiser ajudar com qualquer valor pode enviar um PIX para 28 999463410 ou um PIC PAY para@camila.correa.santos1
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