Um levantamento nacional mostrou que parte significativa dos agentes penitenciários brasileiros enfrenta problemas de saúde mental.
De acordo com a pesquisa, 10,7% dos profissionais relataram diagnóstico de depressão. O estudo ouviu cerca de 22,7 mil servidores entre 2022 e 2024, em todo o país.
Os dados também indicam que 20,6% dos agentes disseram ter transtorno de ansiedade, enquanto 4,2% relataram episódios de transtorno do pânico.
O levantamento foi coordenado pela Secretaria Nacional de Políticas Penais, em parceria com a Fiocruz, e avaliou tanto a saúde mental quanto a física dos trabalhadores do sistema prisional.
Segundo o estudo, o trabalho intenso, aliado à pressão emocional e às exigências físicas da função, contribui para esses resultados.
Mesmo assim, a maioria dos servidores afirma gostar do que faz: cerca de 75% disseram estar satisfeitos ou muito satisfeitos com o trabalho.
Apesar disso, muitos sentem falta de reconhecimento. Mais da metade avalia que a sociedade raramente valoriza a atuação dos agentes penitenciários, e um terço afirma nunca se sentir reconhecido.
O levantamento também apontou problemas de saúde física, como hipertensão, obesidade e doenças ortopédicas, que afetam parte dos profissionais.
Diante do cenário, o Ministério da Justiça destacou a necessidade de ampliar políticas públicas voltadas ao cuidado, à valorização e ao bem-estar dos servidores penitenciários, considerados essenciais para a segurança pública no país.
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