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Pesquisadores capixabas desenvolvem rocha artificial a partir de pó de pedra

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Alessandro Araujo de Paula

Do resíduo a um produto de alto valor agregado. Um projeto desenvolvido por pesquisadores do Núcleo Regional do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), em Cachoeiro de Itapemirim, com o apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), pode revolucionar o mercado de rochas ornamentais.

É a produção da rocha aglomerada, também conhecida como rocha artificial, apresenta dureza e características semelhantes às pedras naturais. A vantagem é que pode ser preparada em variados tamanhos e infinitas cores.

E o melhor, a rocha artificial, proposta pelo Cetem, é produzida a partir de resíduos da extração e do beneficiamento de rochas ornamentais, que atualmente quase não são reaproveitados e são descartados em aterros.

Essa rocha é constituída por uma pequena porcentagem de resina, enquanto a maior parte é de resíduos de rocha, como granito e quartzito. O material pode ser aplicado em diversos ambientes, como banheiros, pisos e revestimentos.

De acordo com a coordenadora do projeto, Mônica Castoldi Borlini Gadioli, a demanda por rocha aglomerada no Brasil é crescente. Para ter uma ideia, de janeiro a novembro de 2022 o Brasil importou 81 mil toneladas de rochas artificiais, volume bem superior às 53,6 mil toneladas de pedras naturais importadas.

“O uso de resíduos na fabricação de novos materiais pode contribuir para a economia circular e colaborar para solucionar um dos maiores problemas do setor de rochas ornamentais, que são os resíduos do processamento das rochas ornamentais, principalmente os da serraria”, destacou Mônica.

Os resíduos de rochas são um problema gigantesco no Brasil. Estudos apontam que por ano são geradas 20 milhões de toneladas de resíduos grosso (das pedreiras) e 2,5 milhões de toneladas de resíduos finos nas indústrias. Deste volume das indústrias, pelo menos 2 milhões estão no Espírito Santo, que é o maior produtor do país.

“Utilizar este resíduo como matéria prima alternativa vai reduzir a deposição em aterros, com isso diminuir os impactos ambientais negativos, além de agregar valor ao resíduo e possibilitar a geração de novos produtos e consequentemente, de novos empregos”, ressaltou Monica.

Além desse estudo, o Cetem tem realizado um estudo pré-normativo com base nas normas europeias, no intuito de submeter futuramente à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) propostas de normas de caracterização tecnológica para esses materiais.

O projeto do Cetem foi financiado pela Fapes, que é uma autarquia vinculada ao governo do Espírito Santo.

Além de Mônica, participam do projeto os professores e colaboradores Mariane Costalonga de Aguiar, Rondinelli Moulin Lima, Alan Dutra Pedruzzi, Francisco Wilson Hollanda Vidal, Carlos Paulino Agrizzi, Abiliane de Andrade Pazzeto, Lahis Menon de Almeida e Bruno Mardegan.

 

Entenda como é fabricada a rocha artificial

 

 

 

1 – Os resíduos de rochas ornamentais são levados a estufas para retirar quaisquer resquícios de umidade.

 

 

 

 

 

 

 

2 – O pó de rocha é misturado a uma resina poliuretana vegetal e, em seguida, levado para uma prensa a vácuo, onde o material é comprimido sob temperatura até transformar-se em uma placa de rocha aglomerada.

 

 

 

 

 

 

 

3 – Por fim, a rocha passa por um processo de polimento e acabamento.

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