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“Precisamos reclamar menos”, diz médica de Cachoeiro após ajudar carentes no Amazonas

Depois de 17 dias fora de casa, em uma missão humanitária no Amazonas, onde pode atender pessoas pobres que vivem em regiões sem nenhum  conforto, a médica cachoeirense Isabella Louzada, 32 anos, retornou à sua cidade com algumas lições para sua própria vida.

“O que trago para minha vida é que ela é muito simples e a gente tem que tentar simplificar realmente as coisas, reclamar o mínimo possível. Assim a gente consegue tudo. Tudo é possível: vencer barreiras, desafios e tudo mais”, ressaltou a profissional.

Especialista em Medicina da Família, Isabella participou pela primeira vez, como voluntária, na missão Laguna Negra, no interior do município de Lábrea, no Amazonas, atendendo moradores ribeirinhos e indígenas.

A missão tem como objetivo levar atendimento médico e odontológico às pessoas carentes e também realizar o evangelismo, com celebrações religiosas. Do Espírito Santo foram quatro profissionais da área da saúde. Isabella foi a única representante de Cachoeiro.

A viagem até o interior do Amazonas não é fácil. A médica saiu de Cachoeiro no dia 7 de junho em voo para Brasília. No dia 8 chegou à Boca do Acre, no Amazonas, mas só no dia 9 conseguiu aterrissar em avião teco-teco em uma pista de terra, na cidade de Pauini, no Amazonas.

A viagem continuou, só que desta vez em uma voadeira, como o povo local chama o barco que a levaria até o destino final, o navio Laguna Negra, onde a equipe ficou hospedada e também era feito o atendimento à população.

O trabalho foi puxado. Em média, eram atendidas 100 pessoas por dia. Crianças, adultos, gestantes e idosos. O serviço também era feito nas residências. Todo o transporte é feito de barco. Não há estradas e, portanto, nem carros ou motos.

“A população lá é muito pobre, mas não são miseráveis. É uma cultura diferente da nossa. Eles vivem de acordo com o rio. Chegamos no período de baixa, mas no final do ano entra no período de alta e tudo muda para eles”, relatou.

Sem sinal de telefonia celular, Isabella ficava a maior parte do tempo incomunicável. As ligações para casa ou para o namorado eram feitas de orelhão.

“Superou minhas expectativas com relação aos desafios pessoais”, disse a médica, que também realiza trabalhos voluntários em Cachoeiro.

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