A Prefeitura de Presidente Kennedy, no Litoral Sul do Espírito Santo, assinou um termo de cooperação técnica com o Porto Central, uma das condicionantes feitas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a instalação do empreendimento no município e que faz parte das diretrizes socioeconômicas.
No documento assinado na última quarta-feira (27), por meio de videoconferência, a prefeitura, governo do Estado, Porto Central, Ifes, Senac, entre outras instituições, irão formar um Comitê de Acompanhamento do Termo de Cooperação Técnica dos programas: PADR – Programa de Apoio ao Desenvolvimento Regional; PMD.- Programa de Mobilização e Desmobilização de Mão de Obra; PCP – Programa de Capacitação Profissional; e PMSE – Programa de Monitoramento Socioeconômico.
Os programas irão facilitar a geração e a disseminação de informações sobre a realidade social e econômica, por meio de políticas públicas estruturadas.
Qualificação profissional
O Comitê irá acompanhar projetos que envolvem qualificação profissional, apoio tecnológico, promoção do empreendedorismo e auxílio a micro, pequenos e médios empresários, além de programas de qualidade ambiental, ações em infraestrutura e serviços públicos.
O acordo firmado tem também como objetivo intensificar as ações preparatórias que antecedem as obras do Porto Central, destacando o cumprimento das condicionantes socioeconômicas estabelecidas na Licença de Instalação do porto emitida em março de 2018 pelo Ibama.
O Porto Central
O empreendimento em Presidente Kennedy seguirá o modelo do Porto de Roterdã (Holanda). O terminal irá operar diversos tipos de cargas como: granéis líquidos, petróleo e derivados e produtos químicos, granéis sólidos, minério de ferro, carvão, ferro gusa, além de soja, milho, trigo e outros produtos agrícolas, fertilizantes e veículos.
O Porto Central também vai movimentar contêineres. Para tanto, estão previstos 30 berços no terminal. A profundidade vai variar de 10 a 25 metros, o que vai permitir que o porto receba navios de grande porte.
O projeto prevê quatro etapas. O investimento previsto para a primeira parte é de R$ 1,5 bilhão. Para as outras fases, será de cerca de R$ 5 bilhões.