A chegada de um bebê é um momento cercado de emoção e transformação para as famílias. Para registrar e dar um toque ainda mais especial a essa experiência, o Hospital Materno Infantil Francisco de Assis (Hifa), em Guarapari e Cachoeiro de Itapemirim, desenvolve o projeto Árvore da Vida, que consiste em fazer um print da placenta para dar de presente às mamães.
O processo do print da placenta é feito de forma cuidadosa logo após o parto. A equipe de enfermagem posiciona a placenta em uma superfície lisa, aplica tinta especial e imprime sua imagem em um papel timbrado com o nome do projeto. Algumas mensagens de carinho e boas-vindas também podem ser adicionadas ao registro. O resultado é uma obra de arte, que representa a árvore da vida e simboliza o início de uma nova história.
A iniciativa existe em Guarapari desde 2022 e dá às famílias essa recordação simbólica do parto, criando uma conexão entre a mãe, o bebê e a equipe de saúde.
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Segundo a supervisora de enfermagem da maternidade do Hifa Guarapari, Geiza Rodrigues, a ideia surgiu dentro da própria equipe, com o objetivo de tornar o momento ainda mais humanizado. “A emoção das mães ao receber essa lembrança é visível. Muitas relatam que pretendem emoldurar o print como um quadro especial, guardando para sempre a recordação. Na maioria das vezes, sempre saem de alta hospitalar agradecidas pelo registro e falam até que vão fazer um quadro”, comenta Geiza.
Em Cachoeiro, o projeto tomou forma em 2023, com o mesmo propósito: proporcionar uma lembrança física e afetiva do nascimento. “O Árvore da Vida é um gesto de carinho e humanidade que fortalece o vínculo entre mãe e bebê”, afirma Débora Fiel, coordenadora da linha materna do Hifa Cachoeiro.
Ela diz que o projeto se transformou em um grande significado para as mães, que já chegam ao hospital com a ideia em mente. “Recentemente, uma gestante me abordou dizendo que me seguia no Instagram, viu nossas postagens sobre o projeto e, ao chegar para a internação, perguntou se precisava solicitar por escrito para que o Árvore da Vida fosse feito. Expliquei a ela que não era necessário, pois o projeto já é uma prática consolidada dentro da equipe de humanização do HIFA. Saber que essa ideia está impactando tantas famílias nos enche de orgulho”, comemora Débora.