A Escola Família Agrícola de Belo Monte, de Mimoso do Sul, vinculada ao Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo (MEPES) e o Instituto Pacto pelas Águas Capixabas (IPAC), com o apoio de vários parceiros, deu início ao Projeto Águas de Santa Marta.
O Projeto Águas de Santa Marta visa cuidar de inicialmente de 137 nascentes cercando-as e protegendo-as. Faz parte dos objetivos também trabalhar a coleta e tratamento do esgoto de todas as casas da microbacia do Córrego Santa Marta, que deságua no Rio Muqui do Sul, que abastece a cidade.
A informação é de Edson Moreno Canchilheri, coordenador administrativo da EFA Belo Monte. Ele diz que a educação ambiental é um tema presente em toda formação da escola.
“Inicialmente, de forma efetiva, estamos trabalhando o saneamento na microbacia do córrego Santa Marta. Mas estamos trabalhando muito para buscar soluções de sanear outras áreas rurais também.
Edson destaca então que a intenção do projeto é, além de aumentar quantidade das águas, melhorar também a sua qualidade. “É um projeto para a vida. Trabalhar com os Agricultores a Agroecologia, educação do campo, a juventude… um todo para isso acontecer”.
Apoiam a iniciativa a Prefeitura de Mimoso do Sul, a Agerh, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, a Associação dos Agricultores de Coqueiro e Santa Marta, a Paróquia São José, a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) e o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), dentre outros, enfatiza Edson.
O início
O projeto foi iniciado no início de novembro na propriedade do Agricultor Luiz Carlos de Morais, onde um hectare será reflorestado com o plantio de 1100 mudas das espécies ipê branco, ipê roxo, ipê amarelo, caroba, jequitibá rosa, jacarandá mimoso, embaúba prateada, embaúba do brejo, pau formiga, quaresmeira, urucum, goiaba, sapucaia, araçá, ingá, anjico vermelho, pau jangada, jacarandá da Bahia, timbó, araticum do brejo e ipê preto, informa Edson Canchilheri.
As mudas são doadas pelo Ipac, por meio do viveiro da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) em Jerônimo Monteiro.