O Partido Socialista Brasileiro (PSB), sigla do governador Renato Casagrande, já começou a se movimentar em Castelo em busca de um nome para a disputa da prefeitura da cidade. Após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que cassou o mandato do prefeito Luiz Carlos Piassi (MDB) e convocou novo pleito no município, as conversas entre lideranças agitam os bastidores políticos.
O atual presidente do partido na cidade, Cesinha Casagrande, não deve vir para a disputa devido à restrição constitucional que o impede de se candidatar por ser irmão do governador do Estado. Mas, segundo ele, o partido estará participando de alguma forma da disputa.
“O processo está começando agora. Tivemos conversas com alguns partidos aliados nossos e estamos buscando outras legendas. O partido vai estar participando de alguma forma da eleição, ou na cabeça de chapa ou na vice. Mas ainda não temos um nome definido”, afirmou.
Dentre os partidos que o PSB já iniciou conversas estão PDT, PMN, PPS e PV. De acordo com Fernando Campanha, liderança do partido no município, há intenção ainda de conversar com DEM e PSDB.
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“Ainda é cedo para falar de nomes. Os partidos estão iniciando conversas agora”, diz Campanha.
Improbidade
Luiz Carlos Piassi foi condenado por improbidade administrativa em ação civil pública que transitou em julgado em 2013, com a determinação da suspensão de seus direitos políticos por oito anos.
Mesmo assim, em 2016, ele disputou as eleições municipais respaldado por uma liminar, que foi derrubada um dia após o resultado do pleito, ou seja, antes de sua diplomação.
Acompanhando o voto do relator, ministro Luís Roberto Barroso, o Colegiado concluiu que o TRE enfrentou todas as alegações dos recorrentes, sem qualquer omissão ou violação aos seus direitos.
Segundo o relator, a decisão que cassou a expedição dos diplomas está plenamente fundamentada, uma vez que, na data da diplomação, o prefeito eleito estava com seus direitos políticos suspensos.
Piassi afirmou ao portal Dia a Dia ES que não irá recorrer da decisão. Ele afirma que vai sair da prefeitura deixando uma herança de mais de 300 obras executadas desde seu primeiro mandato, em 1976. Ele ainda segue no comando da prefeitura, pois não foi notificado pelo TSE.