Uma nova informação deixa o caso Duramir gera ainda mais repulsa. O filho de Duramir Monteiro Silva, 56 anos, morto a facadas pelo filho e a nora, comprou uma arma com dinheiro do pai após matá-lo, segundo depoimento da namorada do suspeito.
A arma foi apreendida na quarta-feira (6) e estava escondida no terraço da casa da mãe e ex-mulher de Duramir, que fica ao lado da residência onde ocorreu o crime.
A polícia ainda investiga a motivação para a compra da arma, que foi adquirida por R$ 2,4 mil, mas de acordo com levantamento inicial, o rapaz gostava de usar roupas táticas, calçados militares, armamentos, e sonhava em ser policial.
Morte de Duramir foi planejada porque casal queria bens da vítima, diz polícia
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro de Itapemirim chegou à conclusão, nesta quarta-feira (6), de que a morte de Duramir Monteiro Silva, 56, foi praticada por interesse patrimonial. Portanto, não houve episódio de assédio contra a nora, como ela e o filho de Duramir relataram à polícia inicialmente.
A jovem de 20 anos confirmou em novo depoimento que dopou o sogro colocando comprimidos de tranquilizantes (Rivotril) e que só depois de Duramir perder os sentidos, os esfaquearam até a morte.
Felipe Vivas, titular da DHPP, informou que os suspeitos confessaram que planejaram o crime porque queriam tomar a casa, o carro e quantias em dinheiro que a vítima possuía em casa e em agências bancárias.